Siga-nos

Notícias

Atenta às armadilhas de Randa, Amanda revela alegria por estrear pelo UFC no Brasil

Amanda Ribas colecionou duas vitórias seguidas no octógono do UFC – Carlos Antunes

Inicialmente escalada para enfrentar Paige VanZant, Amanda Ribas viu sua adversária ser alterada quase dois meses antes do UFC Brasília, que acontece no dia 14 de março. Desta forma, a peso-palha (52 kg) encara a canadense Randa Markos e garante que nada mudará em sua preparação e foco para sua estreia pela organização em solo brasileiro.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight, a atual número 15 do ranking da divisão revelou que quando soube da lesão de VanZant, só pediu para não sair do card do evento, pois estava empolgada com a chance de lutar no Brasil. Mas para completar a felicidade, Amanda sabe que precisa passar por Randa. Dessa maneira, ciente da experiência de sua adversária na franquia, já que ela atua sob a bandeira da liga desde 2014, a brasileira dissecou o jogo de sua rival e adiantou que sabe o que precisa fazer para somar sua terceira vitória no octógono.

“Ainda temos mais cinco semanas para a luta. Antes estava treinando na minha cidade em Varginia (MG), e agora vim para a American Top Team (localizada na Flórida, Estados Unidos). A Randa tem boas vitórias por finalização, por decisão também, então ela é bem estratégica, consegue travar os pontos fortes das suas adversárias para elas não soltarem o jogo. Então a ideia é impor meu jogo e não cair nessas armadilhas dela”, disse a atleta de 26 anos.

Atuar em casa tem seus prós e contras. Muitos lutadores sentem a pressão de estar com a torcida ao lado e não conseguem se apresentar como desejam. No entanto, outros usam o apoio dos fãs como combustível para alcançar a vitória de qualquer maneira. Questionada sobre qual situação se encaixaria, Ribas admitiu que não vê o lado de estar no seu país natal como fator negativo e revelou que terá uma torcida organizada especial.

“Estou bem focada, o psicológico está bem por lutar em casa. Não vejo a hora de ter aquela sensação gostosa da torcida comigo. Adoro o povo gritando. Só da minha cidade vão chegar três caravanas para me ver lutar. Vai ter todo mundo comigo, família, amigos. Tem a comida brasileira, que vai me ajudar e ser mais fácil para fazer a dieta. Tento não pensar muito em pressão de lutar em casa. No mundo da luta já passei por tantos altos e baixos, então busco sempre aproveitar o momento. O povo gritando contra e a favor também (risos)”, contou a lutadora, que nos seus dois compromissos anteriores pelo UFC atuou nos Estados Unidos.

Há praticamente duas semanas, o Ultimate criou um ranking peso-por-peso somente com lutadoras femininas. Essa novidade chamou a atenção de todas as atletas da franquia, que agora, além de almejarem uma posição entre as 15 melhores de suas respectivas divisões, também miram um espaço entre as principais competidoras de todas categorias.

“Achei tão legal isso. Mostra que o MMA feminino está forte, que a galera entra o site para ver o ranking das mulheres também. Isso é resultado que cada vez mais mulheres estão interessadas em lutar, se profissionalizar também. E quero entrar nesse ranking aí (risos). Quem sabe no futuro fazer uma luta casada de pesos diferentes usando essa lista como um exemplo, entre a primeira e a segunda colocada”, completou a lutadora, que na sua última apresentação, em outubro de 2019, derrotou Mackenzie Dern, por decisão dos jurados.

Mais em Notícias