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Após vitória sobre Demian, ‘Durinho’ mira luta contra Colby Covington: “É o próximo”

Gilbert ‘Durinho’ está com quatro vitórias nos meio-médios – Carlos Antunes

No último sábado (14), Gilbert ‘Durinho’ deu mais uma mostra que chegou para ficar entre os melhores da categoria dos meio-médios (77 kg). Na co-luta principal do UFC Brasília, o brasileiro nocauteou Demian Maia, no primeiro round. Ciente da importância dessa vitória para a sua carreira, o lutador já mira voos mais altos e sabe quem gostaria de enfrentar em seu próximo compromisso.

Em conversa com a imprensa após o evento, com presença da reportagem da Ag.Fight, o atleta natural de Niterói (RJ) pretende casar seu próximo compromisso, como de costume das suas últimas lutas, e elegeu Colby Covington como alvo. Desde sua estreia nos meio-médios, ‘Durinho’ tem usado as redes sociais e a mídia para desafiar quem gostaria de encarar e planeja seguir essa linha.

“Colby Covington é o próximo. Para quando ele tiver pronto, se for semana que vem eu estou pronto, pode ser daqui a dois ou três meses. Na verdade, quando ele veio aqui em São Paulo e falou um monte de besteira, eu já era um meio-médio, mas fazia aquela loucura de descer para o peso-leve (70 kg), e isso ficou agarrado na minha garganta, tive que engolir aquilo sem poder falar nada. Mas vim fazendo meu trabalho, subi de categoria, vim subindo de posição, e agora posso falar: ele é o próximo e vai engolir tudo que ele falou”, disse.

Questionado sobre o triunfo sobre Demian e a maneira como foi, Gilbert admitiu uma sensação estranha ao ver o compatriota nocauteado. Assim que acertou o golpe e viu o rival cair, já parou achando que o árbitro fosse interromper o confronto, mas depois foi para cima e continuou uma sequência de golpes até o fim da luta. O brasileiro justificou sua atitude e pregou novamente respeito ao paulista por toda história que ele tem nas artes marciais.

“Ele já caiu mal, o olho já virou, e ele bateu com a cabeça, e não tinha torcida e quando caiu fez um barulho. O árbitro quase parou, mas depois ele meio que deixou continuar. Doeu um pouco de ter terminado daquele jeito ali, pelo respeito e admiração que tenho pelo Demian. Foi a hora que deu uma emocionada a mais porque não precisava fazer aquilo tudo”, admitiu o atleta, antes de valorizar ainda mais seu feito, já que Demian não era nocauteado desde agosto de 2009.

“O Tyron Woodley e Anderson Silva não fizeram isso, como vários outros. Lembro que quando ele foi nocauteado pelo Nate Marquardt, isso eu ainda estava no jiu-jítsu. E naquela época não tinha nem USADA, o cara entrava igual a um gorila e mandou uma mãozada e o Demian caiu. Mas depois que entrou USADA e ele desceu de categoria, ninguém fez isso, o campeão (Usman), o Colby. E eu fiz. Então acho que estou trazendo algo especial. Um cara que tem um jiu-jítsu de alto nível, que chegou na posição dele (quando pegou suas costas), e não conseguiu fazer muita coisa, e quando a luta voltou em pé eu defini em um round, coisa que ex-campeões não fizeram em cinco. Até agora, sim (é a maior vitória da carreira). Mas tem muito mais por vir, (foi contra) um cara duríssimo, a lenda do jiu-jítsu, todo respeito para ele, mas agora chegou a passagem da tocha”, completou.

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