A USADA (agência antidoping americana) confirmou, nesta quarta-feira (20), o doping de TJ Dillashaw. O campeão dos pesos-galos (61 kg) anunciou que foi pego em um exame realizado no dia anterior à luta contra Henry Cejudo, que era válida pelo cinturão peso-mosca (57 kg) e terminou com TJ nocauteado. E, diante da publicação feita pelo atleta em suas redes sociais, a entidade se pronunciou.
No último trimestre de 2018, a USADA alterou o procedimento para revelar potenciais exames positivos por parte dos lutadores do UFC. Antes, qualquer falha em teste era anunciada, ainda que não fosse divulgado qual substância havia sido detectada. Desde então, a agência decidiu não mais antecipar a informação enquanto o processo de análise e suspensão do atleta não fosse concluído. No entanto, como TJ revelou a situação em suas redes sociais, a USADA veio a público.
“À luz do post do Sr. Dillashaw nas redes sociais esta manhã, podemos confirmar que um teste durante competição conduzido pela USADA em 18 de janeiro de 2019 resultou em uma descoberta analítica adversa. Neste caso, podemos confirmar o achado, por causa do comunicado público do Sr. Dillashaw. A presunção de inocência, sob as regras, é uma parte vital de um programa antidopagem efetivo e é justo que ao Sr. Dillashaw seja permitido o devido processo antes de qualquer conclusão ser tirada”, afirmou o post do órgão, também através de redes sociais.
O americano vinha de quatro vitórias consecutivas quando decidiu desafiar Cejudo pelo título mosca. Mas o passo se revelou desastroso. Diante dos rumores de que a categoria liderada por Henry seria encerrada pelo UFC, Dillashaw chegou a dizer que seria o responsável por fechar as portas da divisão ao conquistar seu cinturão. No fim das contas, foi nocauteado em apenas 32 segundos. Apesar da derrota, TJ ainda manteve seu título – ao qual agora terá de renunciar.