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Anthony Smith revela confiança na manutenção de sua luta com Glover no UFC

Anthony Smith não escondeu desejo de encarar novamente Jon Jones – Diego Ribas

Após vencer Alexander Gustafsson, em junho de 2019, Anthony Smith tem um compromisso marcado para o dia 25 de abril, quando encara Glover Teixeira, na luta principal do UFC Lincoln. No entanto, devido à pandemia global de coronavírus, o evento corre risco de ser adiado, como alguns que estavam marcados para o fim de março e início de abril. Mas o americano segue confiante que vai entrar no octógono o mais rápido possível.

Em entrevista ao site da ‘ESPN’ americana, o meio-pesado (93 kg) revelou que teve uma recente conversa com o presidente do UFC, Dana White, e se mostrou confiante que vai poder lutar perto da data planejada para seu evento. O lutador destacou a confiança que possui no mandatário para acreditar que não vai ficar muito tempo longe das competições.

“Em 25 de abril, não tenho tanta certeza, mas estou bastante confiante de que isso acontecerá nessa época. A confiança que Dana tem me deixa confiante. Se alguém do esporte em geral consegue fazer isso, acho que é Dana”, afirmou, antes de comentar sobre a questão salarial, já que os lutadores não recebem quando não estão em ação.

“A situação financeira é muito estressante. Tenho três filhos, uma esposa e uma sogra para cuidar. Em média, cada camp me custa 20 mil dólares (cerca de R$ 100 mil). De fora, as pessoas dizem: ‘A luta dele foi cancelada. Eles vão adiar. Ele ainda vai lutar e ainda é pago’. Mas se você faz um camp de oito semanas e, nas últimas duas semanas, sua luta é cancelada, você ainda gasta esses 20 mil dólares. Se eles atrasarem seis semanas, você precisará gastar outros 10 mil dólares (cerca de R$ 50 mil) a 15 mil dólares (cerca de R$ 75 mil) para voltar para onde estava. Isso é frustrante. Muitas pessoas na mídia estão dizendo: ‘Por que o UFC ainda está lutando?’ O que devemos fazer?’. Nós não somos pagos se não lutarmos.Também não acho justo. Este é o modelo em que sempre recebemos e nunca pedi um dólar que não era devido. Não somos um esporte de temporada. Seria uma grande mudança e difícil descobrir como nos pagar quando não estamos lutando e depois nos pagar quando lutamos”, completou.

Apesar de ainda viver essa indefinição de quando vai subir novamente ao octógono, Smith não tira da cabeça ter novamente uma chance de enfrentar Jon Jones. Em 2019, eles se enfrentaram com vitória do campeão, por decisão unânime. Para o americano, por questão de honra, ele aceitaria um novo duelo diante do compatriota mesmo que não valesse o cinturão dos meio-pesados.

“Mesmo que Dominick Reyes tivesse derrotado Jon Jones em fevereiro, eu ainda gostaria de lutar contra ele, porque se tornou algo pessoal para mim. Se ele for para o peso-pesado, não há ninguém que me impeça de conquistar o título dos meio-pesados ​​se ele o desocupar. E se ele for para o peso-pesado, eu o seguirei. É assim mesmo”, completou o lutador, que está com um retrospecto de quatro vitórias nas últimas cinco lutas.

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