Anderson Silva é um veterano dos esportes de combate, mas mostra ter a fome de luta de um principiante. Depois de marcar época no MMA, o brasileiro se dedica ao boxe e tem compromisso marcado no dia 29 de outubro, no Arizona (EUA), contra Jake Paul. E se engana quem pensa que, aos 47 anos, ‘Spider’ vai diminuir seu ritmo competitivo. Pelo contrário, o atleta informa que já tem novos planos em mente.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, Anderson revelou que sua próxima aventura nos esportes de combate deve acontecer no jiu-jitsu e logo após a realização da luta de boxe com Jake Paul. Mas, apesar do interesse do ex-campeão do UFC em competir na arte suave, o próprio deixa claro que não vai deixar de lado sua carreira no boxe. Vale destacar que, mesmo sendo um especialista na trocação, o brasileiro também possui um grappling de alto nível. Tanto que ‘Spider’ é faixa-preta da modalidade e possui finalizações marcantes em seu cartel.
“Por muitos anos, tinha um contrato com uma grande empresa e estava impedido de fazer algo mais. Mas este é o passado. Agora é sobre o futuro, é sobre o meu legado e continuarei fazendo o meu melhor no boxe e em esportes diferentes também. Acho que depois dessa luta com Jake, vou para Dubai para começar a treinar jiu-jitsu com meu treinador de jiu-jitsu. Vou entrar em um torneio e estou muito empolgado para continuar lutando, para continuar colocando meu coração nos treinos, me testar, minha mente, meu corpo”, declarou o ex-campeão do UFC.
Anderson Silva, de 47 anos, é um dos lutadores mais celebrados dos esportes de combate. Em seu auge no MMA, o brasileiro marcou época no UFC. ‘Spider’ conquistou o título do peso-médio (84 kg) logo após sua estreia na companhia e o defendeu dez vezes. Não à toa, o veterano é considerado por parte da comunidade das artes marciais mistas o maior nome da história da modalidade. Seus principais triunfos foram diante de Chael Sonnen (duas vezes), Dan Henderson, Demian Maia, Derek Brunson, Forrest Griffin, Nate Marquardt, Rich Franklin (duas vezes), Stephan Bonnar, Thales Leites, Vitor Belfort e Yushin Okami.