A superluta de Amanda Nunes e Cris ‘Cyborg’, realizada em dezembro do ano passado, mudou a carreira da baiana, que se tornou a primeira bicampeã da história do UFC, somando o cinturão peso-pena (66 kg) ao seu currículo de campeã peso-galo (61 kg). E, segundo a ‘Leoa’, ela contou com uma torcida de peso: a de Dana White, presidente do Ultimate.
Durante a sequência de entrevistas organizada pela empresa com a imprensa americana, na última segunda-feira (24), Amanda falou sobre sua relação com Dana. A brasileira declarou que sempre teve a confiança do dirigente, que recentemente colocou em seu escritório dentro do UFC Apex, novo prédio do Ultimate, uma foto dela com seus dois cinturões nos ombros.
“Sim, eu vi! é incrível. Eu amo Dana White, cara. Ele tem ajudado minha vida. Ele acredita em mim. Toda vez que eu mando mensagens para ele, que eu digo algo para ele, ele me ouve. Ele diz: ‘Ok, vamos fazer acontecer para você, campeã’. (…) Temos uma boa relação, uma boa amizade. Aquela foto, eu a adoro. (…) Significa tudo, significa o que eu senti naquele momento. Acho que, para mim e para Dana White, aquele momento foi enorme”, declarou, antes de revelar que contou com um certo ‘feeling’ do dirigente ao negociar o confronto contra ‘Cyborg’.
“Eu pedi a luta. Eu disse a ele: ‘Me dê essa luta, cara. Eu vou ser a bicampeã’. E ele acreditou em mim: ‘Ok, vamos fazer essa luta para você. Você quer?’. Eu disse: ‘Sim, faça isso’. Fazer essa luta acontecer foi algo entre mim e ele. (…) E ele me falou: ‘Eu acho que você vai ganhar dela’. Ele me disse. ‘Eu acredito em você’. E aconteceu”, analisou.
White tem um histórico de desentendimentos públicos com Cris — recentemente relembrados por ela, inclusive. A ex-campeã peso-pena (66 kg) não mais lutou desde que foi nocauteada por Amanda e fará a última luta de seu contrato com o UFC contra Felicia Spencer, no dia 27 de julho.