Um dos lutadores do UFC com a lista mais longa de problemas com a lei, Jon Jones tem oficialmente uma preocupação a menos para lidar. Acusado criminalmente de supostamente se envolver em um acidente no Novo México (EUA) e posteriormente fugir do local – atitude considerada uma contravenção -, o ex-campeão do Ultimate ficou isento das responsabilidades do caso após ver os promotores retirarem todas as acusações feitas contra seu nome no episódio.
A informação foi dada em primeira mão pelo site ‘TMZ Sports’ que, através dos documentos judiciais do processo, informou que as autoridades locais abandonaram o caso após encontrarem “motivos para acreditar que a defesa do álibi (de Jones) é crível”. Posteriormente, em comunicado enviado à ‘Sportsnet’, o advogado de Jon Jones, Christopher Dodd, que chegou a acusar a Polícia de Albuquerque de perseguição com ‘Bones’, ratificou a atualização, garantindo que seu cliente foi absolvido judicialmente.
“Fomos totalmente absolvidos. Desde o início, explicamos que uma mulher fez uma falsa alegação contra Jon na tentativa de evitar ser presa por dirigir sob efeito de álcool e, infelizmente, a polícia aceitou essa alegação sem ponderar adequadamente os fatos (…) Somos gratos ao Ministério Público que dedicou seu tempo para conduzir uma revisão completa e justa deste caso, o que, em última análise, confirmou a inocência de Jon”, destacou Dodd, em parte do pronunciamento.
Relembre o caso
De acordo com os registros policiais, o incidente – que não contou com lesões graves ou mortes – ocorreu no dia 24 de fevereiro. Entretanto, Jones só foi indiciado meses depois, mais precisamente no dia 17 de junho. Na cena do acidente, uma mulher foi encontrada no banco do passageiro “apresentando sinais de embriaguez significativa e sem roupas da cintura para baixo”. Na chegada da polícia, a mulher teria dito aos agentes que Jon Jones era o motorista do carro. Em seguida, ela ligou para o astro do UFC e entregou seu celular para um dos oficiais, que relatou que o homem que atendeu, ao qual eles acreditavam ser o ex-campeão, “parecia estar fortemente embriagado e fez declarações violentas”.
A mulher admitiu à polícia que ingeriu álcool e consumiu cogumelos na casa de Jones e, quando se deu conta, já estava no local do acidente. Ela disse à polícia que a última pessoa de quem se lembrava dirigindo seu veículo era Bones. O lutador, por sua vez, interrogado dias depois, alegou que a mulher de fato esteve em sua residência com sinais de embriaguez, e que teria ligado para ele após se envolver no acidente de trânsito.
Confira abaixo o pronunciamento do advogado na íntegra:
“Fomos totalmente absolvidos. Desde o início, explicamos que uma mulher fez uma falsa alegação contra Jon na tentativa de evitar ser presa por dirigir sob efeito de álcool e, infelizmente, a polícia aceitou essa alegação sem ponderar adequadamente os fatos.
Assim que os documentos relevantes foram finalmente divulgados pelo departamento de polícia, os registros do celular de Jon deixaram inegavelmente claro que ele não estava nem perto do local do acidente.
Somos gratos ao Ministério Público que dedicou seu tempo para conduzir uma revisão completa e justa deste caso, o que, em última análise, confirmou a inocência de Jon.
Ao mesmo tempo, é profundamente preocupante que evidências tão cruciais tenham sido desconsideradas, forçando Jon a suportar essa provação desnecessariamente. Nossa investigação sobre como isso ocorreu continua em andamento.”
Siga nossas redes sociais e fique ligado nas notícias do mundo da luta: X, Instagram, Facebook, Youtube e TikTok