Um dos maiores nomes da história do MMA internacional é Royce Gracie – Louis Grasse / PxImages
No Brasil, as artes marciais sempre estiveram ligadas a uma cultura rica e diversificada. A trajetória do MMA no país começa com um estilo que era considerado brutal, quase primitivo, chamado Vale-Tudo, que era basicamente uma luta “sem regras”. Desde então, o MMA percorreu um longo caminho, transformando-se em um esporte amplamente reconhecido e regulamentado internacionalmente. Mas como exatamente isso aconteceu? Como o Brasil foi do Vale-Tudo ao reconhecimento mundial no cenário das Artes Marciais Mistas? Para responder a isso, precisamos voltar no tempo e examinar a evolução desta modalidade fascinante e imprevisível.
O início: Vale-Tudo e o Brasil dos anos 1920
As raízes do MMA no Brasil remontam aos anos 1920, quando os eventos de Vale-Tudo começaram a ganhar notoriedade no país. Inicialmente, essas competições eram realizadas em circos e arenas pequenas, onde lutadores de diferentes estilos – como jiu-jítsu, capoeira, luta livre e boxe – se enfrentavam em combates sem muitas regras. Carlos Gracie, um dos pioneiros do jiu-jítsu brasileiro, foi fundamental nesse movimento, promovendo combates em que seus lutadores enfrentaram desafiantes de outras modalidades para provar a superioridade do jiu-jítsu.
O Vale-Tudo era conhecido por sua falta de regulamentação. Sem restrições significativas, as lutas podiam ser extremamente violentas. Golpes baixos, cabeçadas e até pisões eram permitidos. O público era fascinado pelo nível de brutalidade, mas isso também gerava resistência de quem via essas lutas como atos de selvageria.
A internacionalização e o impacto do UFC
Nos anos 1990, as coisas começaram a mudar radicalmente. Em 1993, Royce Gracie, membro da lendária família Gracie, foi um dos lutadores de destaque no primeiro evento do UFC (Ultimate Fighting Championship), nos Estados Unidos. Royce surpreendeu o mundo ao vencer lutadores muito maiores e mais fortes usando o jiu-jítsu brasileiro, mostrando a eficiência da técnica em combates de combate direto. Essa foi a fagulha que iniciou a transformação do MMA de um “esporte marginal” para um fenômeno global.
Royce Gracie venceu três dos primeiros quatro torneios do UFC, popularizando o jiu-jítsu e, por consequência, o Vale-Tudo, que aos poucos foi evoluindo para o que hoje chamamos de MMA. Esta época ainda pode ser vista, pois algumas batalhas foram registradas. Alguns deles exigirão que você baixe aplicativos VPN para PC, mas vale a pena. Além disso, com boas aplicações VPN como a VeePN, pode remover várias restrições. Por exemplo, você pode usar Binance USA, assistir a transmissões estrangeiras de lutas de MMA ou usar redes Wi-Fi públicas com segurança. Essa visibilidade internacional abriu o caminho para o reconhecimento dos lutadores brasileiros, que passaram a dominar o cenário global do MMA. Nomes como Anderson Silva, José Aldo, Wanderlei Silva e Vitor Belfort, apenas para citar alguns, chegaram a figurar no UFC e outros eventos internacionais.
O crescimento no Brasil: Academias e popularidade
No Brasil, o MMA rapidamente se transformou em uma das modalidades esportivas mais populares. Em 2012, por exemplo, o UFC fez seu retorno ao país com o evento UFC 134, realizado no Rio de Janeiro. Ainda hoje vale a pena assistir a este torneio (a VeePN pode ajudá-lo), é uma daquelas competições lendárias com a qual todos os fãs devem estar familiarizados. O evento foi um sucesso estrondoso e abriu as portas para a realização de várias outras edições no Brasil, consolidando a paixão nacional pelo MMA.
Segundo dados da empresa de pesquisas Reuters, o Brasil representa uma das maiores audiências do UFC no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, academias de MMA espalhadas pelo país oferecem treinamento de qualidade para quem deseja seguir uma carreira de lutador, criando uma nova geração de atletas com aspirações internacionais.
Lutadores brasileiros e o cenário atual
Atualmente, o Brasil continua a ser uma potência no MMA mundial. De acordo com estatísticas divulgadas pelo UFC, mais de 15% dos campeões da organização ao longo da história são brasileiros, um número impressionante que destaca a relevância do país no esporte. Além disso, diversos atletas do país figuram nas principais organizações internacionais de MMA, como Bellator e ONE Championship.
Essa dominância reflete não apenas a paixão do povo brasileiro pelo esporte, mas também a dedicação e disciplina que esses atletas trazem para o octógono. O sucesso de lutadores como Amanda Nunes, considerada por muitos a maior lutadora de MMA de todos os tempos, demonstra o nível de excelência que o Brasil alcançou no cenário global.
Conclusão
A evolução do MMA no Brasil é um testemunho da capacidade do esporte de se adaptar e crescer, mesmo diante de desafios. O Vale-Tudo, que começou como um espetáculo brutal, ajudou a moldar o caminho para um dos esportes mais populares e técnicos do mundo moderno. Hoje, o Brasil não é apenas o berço do jiu-jítsu brasileiro, mas também uma das nações mais respeitadas no MMA global.