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Do tabu ao octógono: a evolução das mulheres no MMA

Quando o MMA feminino profissional ganhou espaço no UFC, em 2013, a presença das mulheres ainda era tratada como exceção. Porém, em pouco mais de uma década, esse quadro se transformou completamente e hoje conta com diversas atletas de destaque.

Ao deixarem o status de coadjuvantes para ocupar o centro do octógono, as lutadoras passaram a movimentar não só o público, mas também os apps de apostas, cada vez mais atentos aos cards femininos dos principais eventos. Pratique o jogo seguro.

O MMA feminino foi tratado como uma inovação, sendo inicialmente uma experiência. Com o sucesso, foi decidido investir nas mulheres e a evolução foi constante até atingir o patamar atual.

Mulheres representam 18% de todos os atletas no UFC

Como comparação, em 2013, ano da primeira luta, havia 21 mulheres para 447 homens, o que significava que elas ocupavam apenas 5% do espaço dentro do octógono. Sete anos depois, em 2020, o número subiu para 104, chegando a 18%.

Confira a comparação ano a ano:

  • 2013: 21 lutadoras ativas entre 447 atletas — 5% de participação feminina.
  • 2014: 47 lutadoras entre 565 atletas — 8%.
  • 2015: 56 lutadoras entre 576 atletas — 10%.
  • 2016: 62 lutadoras entre 554 atletas — 11%.
  • 2017: 85 lutadoras entre 537 atletas — 16%.
  • 2018: 94 lutadoras entre 569 atletas — 17%.
  • 2019: 109 lutadoras entre 589 atletas — 19%.
  • 2020: 104 lutadoras entre 576 atletas — 18%.
  • 2021: 113 lutadoras entre 610 atletas — 19%.
  • 2022: 115 lutadoras entre 608 atletas — 19%.
  • 2023: 117 lutadoras entre 624 atletas — 19%.
  • 2024: 111 lutadoras entre 629 atletas — 18%.

O balanço de 2025 só será finalizado após todos os eventos realizados na temporada.

As primeiras lutas femininas

O dia 23 de fevereiro de 2013 ficou marcado pela primeira luta feminina no UFC. Ronda Rousey e Liz Carmouche foram as responsáveis por inaugurar o octógono com mulheres dentro da principal organização de MMA do mundo.

Além disso, elas duelaram no card principal, como o main event do UFC 157. O resultado foi uma vitória de Ronda Rousey por finalização (chave de braço) no primeiro round, mas o evento foi muito além disso, escrevendo o nome das duas na história.

Já o primeiro duelo envolvendo uma mulher brasileira foi no dia 27 de julho do mesmo mês. Jéssica “Bate-Estaca” Andrade encarou Liz Carmouche, mas acabou perdendo por nocaute no segundo round.

Números de destaque das mulheres na organização

Desde 2013, as mulheres já lideraram 51 eventos do UFC, sendo 23 deles com disputas de cinturão. Além disso, 160 bônus de performance já foram concedidos a lutadoras, com destaque para Jéssica “Bate-Estaca” Andrade, recordista entre a presença feminina, sempre no ranking, somando 11 prêmios.

Ainda foram distribuídos 38 bônus de ‘Luta da Noite’, reconhecimento do público e da organização às batalhas mais empolgantes protagonizadas por elas. Confira alguns recordes femininos:

  • Finalização mais rápida (era moderna): Ronda Rousey sobre Cat Zingano, em apenas 14 segundos.
  • Maior duração média de luta: Joanna Jędrzejczyk, com impressionantes 18 minutos e 37 segundos por combate.
  • Mais chutes conectados na perna da adversária em uma única luta: Karol Rosa, com 95 golpes certeiros contra Irene Aldana no UFC 296.

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