‘Cyborg’ tem apenas um compromisso com o UFC antes do fim do contrato – Fábio Oberlaender
O ‘luto’ pela perda do título dos pesos-penas (66 kg) já acabou. Com apenas uma luta em seu contrato com o UFC e flertando com uma migração para o pro-wrestling, Cris ‘Cyborg’ aceitou um desafio feito por Felicia Spencer, lutadora que estreou com vitória no Ultimate no último sábado (18) e explicou a razão de topar encarar uma atleta sem muito nome: manter-se ativa.
A ex-campeã passou grande parte de 2018 cobrando Amanda Nunes pela superluta entre as duas, que acabou ocorrendo apenas em dezembro, com vitória da baiana. Agora sem cinturão, Cris espera poder voltar logo ao octógono.
“Você sabe que eu não tenho lutado… Uma luta em 16 meses. E eles me fizeram esperar nove meses por Amanda. E, então, se passaram cinco meses após a luta. É muito tempo para ficar sem lutar”, declarou, em entrevista ao programa ‘MMA Junkie Radio’.
‘Cyborg’ explicou o porquê de, em sua resposta a Spencer, ter sugerido a data de 27 de julho, no UFC Edmonton, para o encontro entre as duas. Questionada sobre a razão de não deixar o duelo para agosto, em Anaheim, cidade próxima à sua casa no estado americano da Califórnia, ela reiterou a vontade de lutar o quanto antes.
“Quando ela me desafiou, eu disse: ‘Legal, vamos lutar’. Já pedi lutas depois da luta contra Amanda, dois meses para ficar pronta e preparada. Claro que eu gostaria de lutar em Anaheim. Tenho uma luta no contrato e há o evento em Anaheim (…) Depois disso, não terei mais vínculo (com o UFC)”, explicou.
Cris tem insinuado que pretende fazer uma investida pelo pro-wrestling. Nos últimos meses, ela chegou a falar em enfrentar Ronda Rousey na WWE e posteriormente mencionou seu interesse em encarar Becky Lynch, atual campeã das duas franquias da organização de lutas simuladas. Além disso, a brasileira tem divulgado em suas redes sociais os eventos da All Elite Wrestling, outra liga de telecatch.