Desde que deixou o UFC, em julho de 2020, Paige VanZant se manteve ativa, se aventurando em outras modalidades como boxe, boxe sem luvas, telecatch e até mesmo liga de tapas na cara. Quase cinco anos após fechar sua passagem no Ultimate, porém, a americana voltará às origens de competição nas artes marciais mistas. Conhecida como ‘12 Gauge’, a popular atleta é o mais novo reforço da GFL, Global Fight League – organização de MMA criada em dezembro de 2024.
Em entrevista ao canal ‘Paige and Austin: A Kickass Love Story’, do Youtube, VanZant revelou que aceitou a oferta realizada pela companhia co-fundada por Darren Owen. A expectativa é que a primeira temporada da liga seja realizada a partir de abril. Além de Paige, a GFL já anunciou a contratação de grandes estrelas dos esportes de combate como: Wanderlei Silva, Andrei Arlovski, Anthony Pettis, Fabricio Werdum, Junior ‘Cigano’, Luke Rockhold, Renan ‘Barão’ e Tyron Woodley, dentre outros.
“Eles (GFL) estão escolhendo qualquer pessoa que tenha um nome nesse esporte e que seja um agente livre (no mercado). Então, eles me ofereceram um contrato e eu disse sim. Retornando ao MMA. Acho que essa é a oportunidade perfeita, porque eu não necessariamente abandonei o MMA. Definitivamente não saí do MMA por falta de paixão por isso, mas quando saí e me tornei agente livre fora do UFC, a maior oferta que chegou para mim foi no boxe sem luvas. Eles me apresentaram a melhor proposta e foi emocionante, algo novo. Com certeza despertou meu interesse. E agora há uma nova organização de MMA que me deixou muito animada de lutar para eles”, revelou Paige.
Modelo de disputa original
De acordo com Darren Owen, seis equipes vão disputar a temporada regular e inaugural da GFL e cada uma será composta por 20 lutadores, sendo dois representando cada uma das dez categorias de peso (sete masculinas e três femininas). Os times serão formados através de um ‘draft’, assim como nos principais esportes americanos, programado para acontecer no dia 24 de janeiro.
Assim como acontece na PFL, a GFL vai utilizar um sistema de pontuação ao longo de sua temporada regular. Se o profissional vencer a luta por via rápida (finalização ou nocaute), irá ganhar quatro pontos para o seu respectivo time. O atleta que vencer por decisão receberá três pontos. O empate vale dois pontos. Já o lutador que for derrotado por decisão soma um ponto. Quem perder pela via rápida não pontua. Sendo assim, as quatro equipes com a maior pontuação na primeira fase avançam para a semifinal.
Diferencial da GFL
De acordo com Owen, co-fundador da empresa, a Global Fight League visa ‘redefinir o modelo de negócios e melhorar a competição no MMA’. Portanto, a organização tem como proposta base oferecer benefícios financeiros aos profissionais e como prioridade cuidar da saúde e segurança dos mesmos, com direito a fundo de pensão e plano de saúde incluídos. Inclusive, Tyron Woodley comparou os salários da nova companhia com as cifras milionárias presentes no ramo do boxe.