Na última sexta-feira (8), em duelo válido pelo card do ONE 169, com sede Bangkok, na Tailândia, Marcus Almeida deu show ao finalizar Amir Aliakbari ainda no primeiro round. E conforme o próprio ‘Buchecha’ havia antecipado em entrevista exclusiva à Ag Fight, o combate marcava também sua última luta prevista no então contrato junto à liga asiática. Agora definitivamente livre no mercado, o multicampeão mundial de jiu-jitsu começa a planejar qual rumo sua carreira vai tomar no futuro próximo.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o peso-pesado brasileiro admitiu que já iniciou conversas com seu empresário, Ali Abdelaziz, no intuito de definir seu futuro na modalidade. Apesar da experiência desagradável de ‘ficar na geladeira’ por mais de um ano no ONE, pela qual passou e, inclusive, reclamou publicamente, Buchecha não fecha as portas em definitivo para uma eventual nova negociação com a liga asiática. Porém, aos 34 anos, o especialista em jiu-jitsu, ao mesmo tempo, afirma buscar novos desafios o quanto antes para fugir de períodos longos de inatividade.
“Essa foi a última luta do meu contrato e agora estou livre. Posso fazer o que quiser. Já estou em contato com meu empresário Ali Abdelaziz e tomaremos essa decisão. Ainda não defini nada, mas já estamos debatendo os próximos passos. Não sei o que vai acontecer, mas as coisas estão diferentes se comparadas com semana passada. Vinha de derrota e agora estou vindo de uma boa vitória, então estou em uma posição melhor para tomar uma decisão. Sendo sincero, quero conversar com todos. Se (o ONE) quiser conversar, faremos. Mas ainda não sei o que quero fazer, sabe? Fiz seis lutas no ONE, minha carreira de MMA inteira foi lá. Quero pensar no próximo passo da minha carreira com calma. Sou movido por desafios. Quero novos desafios, me testar mais e mais. Não quero mais perder tempo afastado, porque não sou mais jovem”, destacou o brasileiro.
Opções atrativas fora do ONE
Além da possibilidade de renovar com o ONE e, travar uma revanche contra Oumar Kane pelo cinturão da liga, Buchecha detém credenciais para atrair outras companhias. Com uma das categorias mais rasas dentro do UFC sendo a dos pesos-pesados, a organização presidida por Dana White poderia investir na contratação do brasileiro, multicampeão mundial de jiu-jitsu, atlético e jovem para a média da divisão. Além do Ultimate, outro destino possível para Marcus seria migrar para a PFL, que recentemente comprou o Bellator e possui grandes competidores até 120 kg, como Francis Ngannou e Renan Problema.