Na última sexta-feira (29), Jon Jones tirou o dia para responder alguns de seus seguidores e rebater críticas. Na interação, o americano questionou a fama de ‘fujão’ atrelada ao seu nome pelo desinteresse no confronto com Tom Aspinall e flertou novamente com a aposentadoria. Atento às redes sociais, Francis Ngannou aproveitou o gancho deixado para defender a postura de ‘Bones’ e propor uma superluta contra o atual campeão linear peso-pesado do UFC.
Através de suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui), o astro da PFL respondeu a um post de Jones e afirmou que a “luta certa” para o americano disputar, a fim de consolidar ainda mais seu legado, é contra ele. Ex-campeão do UFC e apontado como um dos pesos-pesados mais temidos da história do MMA, Ngannou surge como uma espécie de ‘terceira via’ para ‘Bones’, que, no momento, flerta com disputas futuras com Aspinall e Alex Poatan.
“As bênçãos deixam os ‘haters’ desconfortáveis, mas eles não podem mudar isso (seu sucesso). Há apenas uma luta, a luta certa a se fazer que irá multiplicar ainda mais as suas bênçãos: Ngannou vs Jones”, escreveu o gigante camaronês em resposta a uma publicação de Jones em sua conta no ‘X’ (antigo Twitter).
CEO da PFL faz coro pela superluta
Para eventualmente tirar a superluta do papel, Francis conta com o apoio de sua atual organização. CEO da PFL, Peter Murray abriu as portas para concretizar o combate entre Jones e Ngannou em entrevista ao canal ‘talkSPORT MMA’. No ponto de vista do dirigente, o único impeditivo para promover a luta seria um eventual desinteresse por parte do UFC.
“Nós apoiamos isso (Jones vs Ngannou). Os lutadores querem a luta, Jon Jones quer a luta, Francis quer a luta, nós (PFL) queremos a luta, nossos parceiros aqui na Arábia Saudita querem a luta. A grande questão realmente é: O UFC quer entrar e avançar (por esse caminho) ou não? Ponto final”, destacou o CEO da PFL.
Parceria improvável
Líder de audiência e estabelecido como a principal companhia de MMA do planeta, o UFC, na figura de seu presidente, Dana White, constantemente rechaça qualquer tipo de co-promoção com outros eventos rivais. Sendo assim, mesmo com a recente ascensão financeira e desportiva da PFL no cenário mundial, é improvável que a alta cúpula do Ultimate mude de postura e aceite uma eventual superluta entre Ngannou e Jones.