MMA

Faz sentido? Comentarista do UFC sugere mudança nas regras unificadas do MMA; entenda

Uma das vozes mais influentes dos esportes de combate e dono de um dos podcasts de maior alcance global, Joe Rogan gostaria de ver uma mudança significativa nas regras unificadas do MMA. Na visão do comentarista do UFC, o atual conjunto de diretrizes da modalidade tende a prejudicar atletas especialistas na luta agarrada – sobretudo do jiu-jitsu. Sendo assim, o profissional sugere uma alteração drástica no atual modelo dos combates.

Na mais recente edição do podcast ‘The Joe Rogan Experience’, que contou com a presença de Royce Gracie como convidado, o apresentador destacou que é contra quando os árbitros interrompem uma interação no solo e mandam os atletas ficarem de pé. Além disso, Joe defende que a posição em que os lutadores terminam um round deveria ser a mesma em que eles iniciam o assalto seguinte. Desta forma, caso um combatente estivesse montado em cima do rival ao soar do gongo, tal vantagem deveria ser preservada e replicada após o intervalo.

As (atuais) regras são definidas muito mais para strikers e para wrestlers. Se você é um cara do jiu-jitsu e coloca o cara para baixo com 4:30 no relógio, você só tem 30 segundos para trabalhar. Uma vez que o cara te derruba, a luta é no chão. Não acha que deveriam (juízes) levantar os lutadores nunca. Se é chato para a audiência, é uma m***. Se você está por baixo, levante-se, se não conseguir, se levante, p***! Se o round acaba e o novo round começa, acho que eles deveriam começar com você exatamente na mesma posição. Uma luta deveria ser uma luta, então se são cinco assaltos, são 25 minutos de luta. Qualquer posição que você esteja no final do primeiro round, é onde você deveria começar no início do segundo round”, opinou Rogan.

Royce apresenta outra sugestão

Convidado do podcast, Royce ouviu a sugestão de Rogan e apresentou uma outra alternativa. Na opinião do pioneiro e membro do Hall da Fama do UFC, a luta teria que ter apenas um round, e não ser dividida em três ou cinco assaltos – a depender do caráter do combate. O veterano brasileiro entende que limite de tempo é necessário, por conta da transmissão de TV ao vivo, desta forma, aponta que combates de 15 minutos sem pausas seriam um bom caminho para a modalidade.

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