Em meio à expectativa para o UFC 313, Las Vegas (EUA) foi palco de outro evento na noite da última quinta-feira (6). Também promovido pelo Ultimate, o ‘UFC Fight Pass Invitational 10’ reuniu algumas das principais estrelas do mundo do grappling no ‘Apex’. Protagonista da décima edição do show, Victor Hugo brilhou ao finalizar Nick Rodriguez na luta principal. Em seguida, o brasileiro também se destacou com o microfone nas mãos ao desafiar Gordon Ryan – considerado o ‘GOAT’ da modalidade.
Após uma disputa acirrada no tempo regulamentar – que terminou empatada -, Victor Hugo deu show na prorrogação. Com uma queda no ‘timing’ certeiro, o brasileiro rapidamente transacionou para as costas, onde ajustou um mata-leão letal, liquidando a fatura (veja abaixo ou clique aqui). Com os holofotes voltados para si, o faixa-preta aproveitou para mencionar o nome do principal astro do jiu-jitsu sem quimono na atualidade.
“Acho que só há um cara que venceu o Nick Rod nesse palco. Ele não está ativo, mas assim que ele estiver, será um prazer. Se ele topar, queria enfrentar o Gordon Ryan. Acho que após passar pelo Nick, ele é provavelmente o nome que faz mais sentido. Sei que ele não está saudável, não estava saudável também. Então acredito que ele vai superar isso e quando estiver pronto, se topar o desafio, estarei aqui para fazermos isso”, destacou o brasileiro, ainda no tatame, logo após o triunfo.
Prodígio brilha com chave de panturrilha
No ‘co-main event’ da noite, Renato Canuto voltou a competir após participar também da nona e da oitava edição do UFC Invitational. E, assim como em suas últimas aparições, o brasileiro saiu vitorioso. Em um duelo bastante equilibrado contra Oliver Taza, o paraense levou a melhor por pontos, já na prorrogação. Mas além dos duelos principais do show, uma jovem prodígio roubou a cena.
Com apenas 18 anos de idade, Helena Crevar segue causando grande impacto na primeira prateleira do jiu-jitsu mundial. Faixa-marrom, a americana não teve trabalho para finalizar Maggie Grindatti-Lira com uma chave de panturrilha aliado a um ‘mata-leão’ ainda no tempo regulamentar (veja abaixo ou clique aqui). Apontada como o futuro da modalidade, a aluna de John Danaher foi a atleta mais jovem a chegar ao pódio do ADCC – na edição de 2024, quando tinha somente 17 anos e conquistou a medalha de prata.