Escalados para atuarem no ‘Taura MMA 11’, marcado para esta sexta-feira (30), William ‘Patolino’ e Rick ‘Monstro’ passaram por uma situação inusitada. Como medidas de prevenção ao COVID-19, os dois lutadores, além de Renan ‘Problema’, córner do campeão dos meio-pesados (93 kg), ficaram 14 dias em quarentena no México para então embarcar sem problemas para os Estados Unidos, local do evento.
A regra foi imposta pelo governo americano, que proibiu a entrada de estrangeiros que não moram no país e que estiveram por 14 dias em determinados lugares pelo mundo, incluindo o Brasil. Por isso, o Taura realizou a quarentena dos atletas no México – agora, passado o período mínimo exigido, os atletas estão liberados para viajarem na última terça-feira (27). Em contato com a reportagem da Ag. Fight, ‘Patolino’ analisou a situação com bom-humor e destacou um lado positivo.
“Ficar no México de quarentena está sendo uma aventura. Vou ficar um tempo aqui para depois embarcar para o país que vou lutar. Estou na correria de final de camp sem minha equipe (que já se encontra nos Estados Unidos) e tenho que me virar sozinho. Então o corte de peso, dieta e fim de camp que não estou tendo praticamente. Está sendo muito louco. Primeira vez na vida que acontece isso. Mesmo com tudo isso que está acontecendo eu estou gostando (risos). Vou poder contar depois, vou rir depois. Está sendo louco, mas legal”, explicou o ex-TUF Brasil 2, que encara Rico Farrington no evento.
Por outro lado, Rick ‘Monstro’, que vai fazer sua defesa de título da organização diante do americano Jonathan Wilson, não compartilhou do mesmo pensamento do compatriota, apesar de, ao contrário de ‘Patolino’, ter pelo menos um membro de time ao seu lado.
“Tudo que foge um pouco do planejamento é complicado. Foi tudo de última hora, então traz um desconforto. A gente vai se adequando e tentando fazer nosso melhor. Se olhar só o lado ruim não dá certo”, completou o ex-lutador do UFC.
O Taura MMA 11 vai marcar a volta do público a um evento de artes marciais mistas. Após um acordo com o governo local, a organização promete disponibilizar 1800 ingressos para serem vendidos. Além disso, os protocolos de segurança para o COVID-19 serão reforçados, com álcool gel nas entradas, medidores de temperaturas e distanciamento social entre os lugares para manter a segurança de todos envolvidos.