Entrevistas

Vindo de lesão, César Almeida se emociona antes de retorno ao UFC: “Brutos também choram”

A temporada de 2025 de César Almeida no UFC começou bastante promissora. Logo no primeiro card do ano, o brasileiro conquistou sua segunda vitória seguida na liga com um nocaute fulminante em Abdul Razak Alhassan. Durante o embate, porém, o peso-médio (84 kg) sofreu uma grave lesão que o afastou dos octógonos por um longo período. Após passar por cirurgia e se recuperar da contusão no menisco e nos ligamentos do joelho direito, ‘Cesinha’ voltou a tempo de competir, curiosamente, no último evento do Ultimate no ano. Dado o contexto, o striker paulista não conteve a emoção.

Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, o brasileiro desabou em lágrimas ao relembrar o árduo processo até chegar na semana da luta do UFC Vegas 112 deste sábado (13). Cirurgia, fisioterapia e início de camp doloroso foram apenas alguns dos obstáculos superados por Cesinha ao longo dos últimos meses. Ciente do que precisou encarar para voltar à ativa, Almeida rechaça a imagem de ‘durão’ geralmente atrelada aos lutadores profissionais e abraça o turbilhão de emoções que o movem às vésperas de seu retorno ao Ultimate.

“Meus amigos de verdade, quem está comigo, sabem que esse daí é o Cesinha. Depois que eu soube que o Mike Tyson chorava antes da luta, foi que eu deixei rolar mais isso aí (meu lado emotivo). É muita emoção. Sempre que estou no camp, nos últimos treinos ali, começa a passar um filme na cabeça de tudo que passei, as lesões. Poder me superar mais uma vez depois de mais uma lesão grave. E estou aqui de volta. Não tem como não se emocionar. Não vou nem falar muito, senão vou chorar de novo (risos). Os brutos também choram. É f***, é muita emoção (choro). Passar por tudo que a gente passa. É difícil, mas é gostoso. No final, vale a pena”, destacou Cesinha.

Parada dura pela frente

A volta do brasileiro ao UFC promete ser um verdadeiro teste de fogo. Afinal de contas, do outro lado do octógono estará Cezary Oleksiejczuk, rival 12 anos mais jovem e estreante na entidade. Embalado por quatro vitórias por nocaute consecutivas, o striker polonês assinou com o Ultimate após brilhar no ‘Contender Series’. Sendo assim, para manter o bom momento na empresa e flertar com uma aproximação do ranking dos pesos-médios, Cesinha terá que sair vitorioso no duelo de gerações que reforça o card principal do card deste sábado, no Apex.

Cesinha é apenas um dos sete representantes do ‘Esquadrão Brasileiro’ em ação no UFC Vegas 112. Além do striker, o país contará com o sexteto formado por Melquizael Costa, Luana Santos, Marcus Buchecha, Amanda Lemos, Joanderson ‘Tubarão’ e também o estreante Guilherme Pat. O ‘main event’ da noite fica por conta do duelo entre o americano Brandon Royval e o angolano Manel Kape, pela categoria peso-mosca (57 kg).

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