Presente no top 10 da divisão dos pesos-palhas (52 kg) do Ultimate, Amanda Ribas surpreendeu ao se aventurar entre os pesos-moscas (57 kg) em sua última luta, diante de Katlyn Chookagian. Apesar do revés, a brasileira parece cogitar uma subida permanente de categoria, já que, neste sábado (3), no UFC Orlando, fará sua segunda disputa com 57 kg seguida, desta vez contra Tracy Cortez. Adversária da mineira, a americana admite que não compreendeu a decisão de migrar de divisão da rival.
Em entrevista exclusiva à Ag Fight, Tracy ressaltou que não entende a opção de Amanda. Peso-mosca de origem, a americana também afastou qualquer tipo de vantagem sobre a brasileira no UFC Orlando por já estar mais habituada a competir com 57 kg.
“Não, acho que ela estará tão forte como eu. Nós duas vamos nos pesar com 57 kg. Não entendo porque ela subiu (de divisão), talvez ela tenha se sentido mais saudável ou mais forte. Mesmo assim, estamos aqui agora. Se eu entendo a decisão dela? Não (risos). Ela toma as decisões e deve ter uma razão pela qual ela optou por permanecer na divisão dos moscas. É a minha categoria, então ela vai ter que se provar contra mim”, avaliou Cortez.
Com dez vitórias e apenas uma derrota como profissional de MMA, juntamente em sua estreia, em 2017, Tracy figura na 13º colocação do ranking dos pesos-moscas. E, apesar de estar a frente de Amanda Ribas, que é a 15ª na listagem, a atleta da ‘Fight Ready’ explica que encarar uma oponente com o calibre da brasileira tem seu lado positivo.
“Absolutamente. Acredito que sim (uma vitória me aproxima do título). Mesmo que a Amanda, na divisão dos pesos-moscas, esteja ranqueada abaixo de mim, ela é um bom nome para se ter uma vitória sobre. É um ótimo nome, na verdade. Ela está no esporte há um bom tempo, há mais tempo que eu. Ela tem mais experiência, mas eu nunca recusei um desafio (risos). Estou pronta”, destacou.
Tracy Cortez e Amanda Ribas medem forças pelo card preliminar do UFC Orlando. Além da mineira, o card deste sábado contará com a participação de mais três brasileiros: Rafael Dos Anjos, Matheus Nicolau e Istela Nunes.