Após conseguir sua primeira vitória no Ultimate em 2021, Tabatha Ricci embalou na organização. No último sábado (21), a brasileira somou seu segundo triunfo seguido na companhia, quando derrotou Polyana Viana, por pontos. E durante o combate, uma arma da lutadora foi decisiva para lhe dar mais esse resultado positivo: as quedas.
Ciente da diferença de envergadura para a adversária, Tabatha evitou ficar na trocação e trabalhou seu grappling. Nesta área, a faixa-preta de jiu-jitsu deu um show de quedas que lhe deram pontos importantes para vencer. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui), a competidora destacou essa estratégia.
“A parte das quedas foi a chave para essa luta e dominar por cima, defesa de ataque, concentração, distância. Tive um pouco de dificuldade de achar a distância porque ela é muito longa, mas depois me senti mais confortável. Tinha certeza da vitória. Não sabia muito do primeiro round, mas que os outros dois eu tinha levado”, disse.
Além de estar empolgada por vir de uma vitória, a peso-palha (52 kg) também teve motivação extra para essa luta. Seus pais, pela primeira vez, estavam presentes para vê-la atuar pelo UFC.
“Meus pais estavam fazendo muito barulho, eu estava escutando eles o tempo todo (risos). Foi a primeira vez que eles me assistem no UFC, mas eles já me viram na minha segunda luta de MMA no Brasil há muitos anos”, revelou.
Tabatha Ricci agora possui dois triunfos no Ultimate, porque, antes de superar Polyana, já havia vencido a também brasileira Maria Oliveira. Antes desta sequência, a lutadora estreou com derrota na companhia, quando foi superada por Manon Fiorot, em combate disputado na divisão de cima, o peso-mosca (57 kg). No MMA profissional, a atleta soma sete triunfos e um revés.