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Entrevistas

Promessa da PFL, Dakota Ditcheva explica como lida com ‘hype’ e popularidade

Nesta sexta-feira (2), a PFL realiza as semifinais do GP peso-mosca (57 kg) feminino, único torneio entre mulheres promovido pela liga em 2024. Com a saída de Kayla Harrison para o UFC no começo do ano, a Professional Fighters League tenta encontrar uma nova superestrela, e Dakota Ditcheva desponta como a grande aposta da organização para o posto.

Invicta no MMA profissional após 12 lutas disputadas, a inglesa encara Jena Bishop nesta sexta-feira, em Nashville (EUA), em busca de uma vaga na final do GP peso-mosca da PFL. O ótimo desempenho dentro do cage, aliado à personalidade e carisma fora dele, fazem com que Ditcheva seja vista por muitos como uma futura grande estrela do esporte.

O ‘hype’ em torno da promessa britânica é facilmente constatado nas redes sociais, onde a atleta, de 26 anos, cresce a cada dia em número de seguidores e em menções ao seu nome, quase sempre em tom de elogios. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Dakota abriu o jogo e explicou como faz para lidar com o crescimento de sua popularidade ao mesmo tempo em que tenta se estabelecer como uma lutadora de alto nível.

“É só o hype das redes sociais. Não é algo que eu realmente preste tanta atenção assim. Obviamente estou sempre muito grata pelo apoio e pelas pessoas falando muito bem sobre as minhas habilidades, isso é o que eu quero. Mas não me dá confiança. O que me dá confiança é trabalhar duro na academia e ver a evolução em mim mesma, ver a evolução no meu desempenho. O trabalho mais importante para mim é dentro da academia e dentro do cage. E é assim que sempre será. Eu tenho muitas pessoas ao meu redor que me manterão com os pés no chão, elas não vão me deixar perder a noção da realidade”, afirmou a inglesa.

Próxima grande estrela britânica

Concomitantemente à expectativa criada para assumir a posição de grande estrela do plantel feminino da PFL, Dakota também surge como candidata ao posto de próximo ‘rosto’ do MMA britânico. Mesmo diante da forte concorrência – com nomes como Tom Aspinall, Paddy Pimblett e Leon Edwards como ‘rivais’ -, Ditcheva acredita que já faz parte deste seleto grupo de expoentes esportivos do seu país.

“Sim, eu definitivamente diria, 100% (que sou um dos rostos do MMA inglês). Acho que se você falar com muitas pessoas no Reino Unido sobre lutas, todos mencionarão meu nome. Então, definitivamente sinto como se eu já tivesse alcançado isso. Mas, ao mesmo tempo, há muitas outras pessoas promovendo o esporte também. Obviamente Leon (Edwards), campeão no UFC, temos Molly (McCann), temos Paddy (Pimblett), temos Lerone Murphy. E Tom (Aspinall), não podemos esquecer do Tom. Há tantos nomes agora, está apenas ficando cada vez maior no Reino Unido, o que é incrível”, concluiu Dakota.

Brasileira como rival?

Caso vença sua luta contra Jane Bishop, Dakota Ditcheva pode encontrar uma brasileira em seu caminho rumo ao título do GP peso-mosca da PFL. Na outra semifinal do torneio, também marcada para acontecer nesta sexta-feira, a ex-UFC Taila Santos medirá forças com a veterana Liz Carmouche, em busca de uma vaga na final da competição, que premiará a vencedora com um milhão de dólares (cerca de R$ 5,7 milhões na cotação atual).

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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