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Entrevistas

Polyana Viana abre o jogo sobre contato com fãs nas redes sociais: “Ingratos”

Comunicativa e carismática, a lutadora Polyana Viana faz sucesso também nas redes sociais. Entretanto, mesmo próxima de alcançar a marca de 1 milhão de seguidores no ‘Instagram’, a peso-palha (52 kg) – que volta ao octógono neste sábado (20), no UFC 297, no Canadá – admite que nem tudo são flores na interação com os fãs nas redes sociais.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Polyana Viana abriu o jogo e expôs o lado ruim da vida de ‘influenciadora digital’, que concilia com a carreira de lutadora de forma informal. Apesar de deixar claro que gosta de atuar nas redes sociais, a atleta reconhece que se incomoda com algumas atitudes dos fãs.

“É uma coisa que eu gosto de fazer, (que é) falar. Falar com o público, estar interagindo com a galera e criar conteúdo. Eu gosto muito de fazer isso. O problema são as pessoas, os próprios fãs. Fã de luta é um fã ingrato. Quer ver? Essa semana é minha luta, a galera está toda aqui, mandando energia positiva. Só que semana que vem é a luta de outra pessoa, então eles vão lá para (o perfil da) outra pessoa. Então, o engajamento já cai – estou falando dos fãs de luta”, afirmou Polyana, antes de continuar.

“E os que ficam, eles não estão ali – não estou falando de todos – para continuar te ajudando no engajamento, curtindo, comentando. Eles estão ali para te julgar. Qualquer coisa que eu faço que não seja treino e dieta, eles começam a julgar. E eu sou uma pessoa muito bocuda. Se a pessoa fala alguma coisa, ainda mais no meu perfil, ela vai escutar. Nessa parte eu sou uma péssima influenciadora, porque eu mando a pessoa para a casa do c***, eu xingo”, contou.

Carreira na internet após aposentadoria?

Aos 31 anos de idade, a paraense ainda está, em teoria, longe da aposentadoria. E como já atua na internet, uma carreira em tempo integral como influenciadora nas redes sociais poderia estar no seu futuro. Porém, apesar de já carregar a experiência na área, Polyana mostra-se incerta quanto à possibilidade.

“Eu não sei se é uma coisa que eu quero (como profissão para depois da aposentadoria) porque eu sou muito estressada. E para ficar aguentando isso, eu não sei. Agora, que eu sou lutadora e só mostro meu dia a dia, é mais de boa. Se isso virasse uma profissão: ‘ah, parei de lutar, vou ter que fazer só isso’, Eu não sei se daria conta. Ou então eu seria uma ‘desinfluenciadora’, porque eu sou estressada”, finalizou.

Compromisso dentro do octógono do UFC 297

Fora das redes sociais, Polyana Viana busca voltar ao caminho das vitórias e subir na divisão dos palhas em busca de uma futura disputa de cinturão no Ultimate. Neste sábado, a brasileira medirá forças com a canadense Gillian Robertson, no card do UFC 297, em Toronto (CAN).

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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