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Obstinada, Kayla Harrison justifica transição para o UFC: “Olimpíadas do MMA”

Após alcançar o topo do mundo no judô ao se tornar bicampeã olímpica em 2012 e 2016, Kayla Harrison busca repetir a façanha também no MMA. Para alcançar tal feito, ao menos na visão da americana, era preciso migrar para o UFC. Depois de construir sua carreira na PFL, onde conquistou o cinturão dos pesos-leves (70 kg), a judoca optou por mudar de ares e fechar um acordo com o Ultimate – organização a qual a faixa-preta comparou aos Jogos Olímpicos da modalidade.

Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Kayla reforçou seu desejo de ampliar ainda mais seu legado nos esportes de combate ao se tornar soberana no Ultimate, principal liga de MMA do mundo. Recém-contratada, a judoca estreia na entidade contra a ex-campeã Holly Holm, no centenário card do UFC 300, agendado para o dia 13 de abril, em Las Vegas (EUA).

“Sim, com certeza (o plano era vir para o UFC). Quando comecei no MMA, o objetivo sempre foi me tornar campeã do UFC. Tem sido um caminho longo, com muitos altos e baixos, alguns tropeços na jornada. Mas a meta sempre foi lutar na melhor organização. Estas são as Olimpíadas do MMA, entende? Quero ser campeã olímpica novamente (risos)”, analisou a judoca americana.

Batalha contra a balança

Antes mesmo de encarar Holly Holm, Kayla terá que lidar com outra dura adversária: a balança. Afinal de contas, a americana terá que se desdobrar para atingir o limite de competição dos pesos-galos (61 kg). Acostumada a atuar no peso-leve (70 kg), a americana teve seu eventual desempenho no UFC 300 questionado por algumas atletas de renome. Com uma dieta restrita e acompanhamento especializado, a judoca garante que cumprirá seu papel na pesagem oficial do show centenário.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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