Veronica Hardy é venezuelana e atualmente está radicada na Inglaterra. Mas além dos idiomas espanhol e inglês, dos respectivos países citados e atrelados à sua história, a lutadora do UFC também domina o português. E tal curiosidade está diretamente conectada com sua relação com o Brasil – onde chegou, inclusive, a morar e treinar em academias de grande prestígio nacional: ‘Nova União’, no Rio de Janeiro, e ‘Chute Boxe Diego Lima’, em São Paulo.
Escalada para disputar a luta de abertura do UFC 320, neste sábado (4), em Las Vegas (EUA), contra Brogan Walker, a peso-mosca (57 kg) deu parte de seus primeiros passos como atleta profissional de MMA em solo tupiniquim. E o período no Brasil traz ótimas memórias para Veronica que, além de aprender um novo idioma, também colecionou amigos enquanto buscava evoluir seu nível técnico na modalidade.
“Eu morei um tempo no Brasil. Estava treinando na Nova União, no Rio, durante seis meses. Depois voltei. Morei em São Paulo por mais uns seis ou oito meses. Treinei com o Demian Maia, que foi ótimo, treinei na ‘Alliance’. Treinei na academia do Charles Oliveira com o Diego Lima. Não treinei muito tempo lá, mas adorei. O Diego Lima é uma pessoa muito especial, tem um coração gigantesco. Não falo (portguês) perfeito, mas aprendi assim mesmo, treinando com as pessoas (…) Eu adoro o Brasil, foi um país que abriu as portas para mim. Foram tão amáveis comigo”, destacou Hardy, em entrevista exclusiva à Ag Fight.
Futura carreira encaminhada
Com apenas 29 anos, Veronica, ao que tudo indica, ainda tem margem para seguir ativa como lutadora profissional por um bom tempo. Mas quando eventualmente decidir pendurar as luvas, a venezuelana já tem outro ofício que pode mantê-la conectada com os esportes de combate: o de repórter. Até pela facilidade com idiomas, a peso-mosca é utilizada pelo próprio Ultimate como entrevistadora em determinadas situações e eventos da entidade (veja abaixo ou clique aqui). A função, segundo a própria, a ajuda inclusive a elevar seu próprio nível de competição.
“Eu adoro fazer isso (ser repórter). Porque quando você fala com uma pessoa, dá para saber da vida dela. E tem tantas variações com os lutadores. Umas pessoas se preparam de uma forma, e outras de outra forma. E você consegue aprender muito com esses lutadores. Quando você só está lutando, perde isso. Fica tão focado em si mesmo que não vê outras coisas que podem agregar. E isso me dá muita experiência de vir para cá, estar nesse ambiente”, frisou a atleta do Ultimate.
Em ação na luta de abertura do UFC 320, Veronica compete em busca de redenção. Afastada há quase um ano dos octógonos, a venezuelana acabou derrotada em sua última luta, quando encarou a brasileira Eduarda ‘Ronda’, no UFC 309. Para voltar à coluna das vitórias, a ‘cidadã do mundo’ Hardy terá que lidar com a experiência da veterana Brogan Walker – que volta à ativa após mais de dois anos sem competir.
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