Entrevistas

Natan Schulte lamenta início lento e revela lesões em derrota na estreia do GP do PFL

No último dia 23 de abril, Natan Schulte viu ser interrompida sua sequência de dez combates sem saber o que era uma derrota. O atual bicampeão do torneio do peso-leve (70 kg) do PFL foi surpreendido por Marcin Helb e superado por decisão unânime dos jurados na primeira rodada da temporada de 2021 do GP. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, o brasileiro analisou o que saiu de errado no confronto.

Schulte não pisava no cage da liga desde dezembro de 2019, quando venceu Loik Radzhabov e ficou com o título do torneio. Dessa maneira, o brasileiro não teve a chance de competir em 2020, pois a pandemia de COVID-19 cancelou toda a temporada e deixou os atletas sem lutas. Porém, o catarinense preferiu não se escorar no longo tempo de inatividade para justificar o revés e apontou o que lhe faltou no confronto.

“Não sei se foi ritmo de luta, porque em questão de condicionamento eu estava muito bem. Acho que demorei para começar a luta. Talvez se tivesse começado o primeiro round um pouco mais rápido a luta teria mudado de cenário. Terminei o terceiro round super bem. Se fosse uma disputa de cinco rounds não teria problema nenhum”, explicou.

Held já teve experiências no Bellator e UFC, mas sem tanto destaque. O polonês estreou pelo PFL logo contra um dos grandes nomes da categoria e fez uma atuação segura, principalmente na parte em pé, pois é um especialista na lua agarrada. Por já ter treinado com o europeu, Natan sabia de suas qualidades e não se surpreendeu com a evolução do rival, mas citou um imprevisto que atrapalhou a sua performance.

“Esperava que pudesse vir com jogo mais sólido em pé. Mas eu machuquei meus dois pés, estava até chutando com o direito e tive que parar, porque estava doendo muito. Perdi uma das minhas armas na luta e ele veio bem, mérito dele. Mas não me espantei, sabia que ele ia desacelerar no segundo round e dito e feito. Ele já tinha feito isso”, disse.

Com a derrota na estreia, a situação de Schulte fica mais delicada no torneio. Com zero ponto, o brasileiro vai precisar ir para o tudo ou nada na segunda rodada, que está marcada para junho, para se colocar entre os semifinalistas. No que depender da disposição do atleta da American Top Team, ele vai em busca dos seis pontos na sua próxima atuação, o que seria uma vitória por nocaute ou finalização no primeiro round.

“Ficou mais difícil pelo formato do torneio. Não são mais oito e sim quatro que vão para os playoffs, mas agora é vir para essa próxima luta com os sentido mais apurado para terminar antes de acabar a luta. Estamos prontos para vir melhor ainda”, completou.

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Carlos Antunes

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