Se desconsiderada a vitória de Ariane Sorriso via desqualificação da rival Piera Rodriguez, que a atingiu com um golpe ilegal, Melissa Gatto foi a única representante do ‘Esquadrão Brasileiro’ a ter o braço erguido no UFC Vegas 92 do último sábado (18). E, no embalo do mais recente resultado positivo, a atleta paranaense quer aumentar seu ritmo de lutas no Ultimate, abrindo as portas, inclusive, para competir de duas categorias de peso diferentes.
Peso-mosca (57 kg) de origem, Melissa competiu contra Tamires Vidal na categoria de cima, nos galos (61 kg). Como se saiu bem no confronto, dominando e vencendo por nocaute técnico, Gatto, que tem como o novo mantra se tornar mais ativa na empresa, abraça as duas divisões de peso, em uma tentativa de consequentemente aumentar seu leque de possibilidades e, na prática, aumentar sua assiduidade no octógono mais famoso do mundo.
“Quero lutar de novo, já estou pronta (risos). Com certeza (é possível eu lutar com 61 kg de novo). Se o UFC quiser, estou pronta. Já falei, seja peso-mosca ou peso-galo, estou aqui para lutar. É isso que eu amo fazer, é o que me dá vida. Estou aqui, pronta para lutar. Quero me manter mais ativa, é algo que busco desde que entrei no UFC. Quero fazer mais duas ou três lutas ainda neste ano”, projetou a brasileira.
Frequência menor desde estreia no UFC
Melissa estreou no MMA profissional em dezembro de 2016 e disputou oito combates em menos de dois anos até ser contratada pelo UFC – uma média superior a quatro lutas por temporada. Desde que assinou com o Ultimate, entretanto, a brasileira viu sua frequência baixar consideravelmente, entrando em ação apenas em cinco oportunidades em quase três anos – uma média inferior a duas lutas por temporada. Pensando nisso, abrir o leque de rivais em duas categorias diferentes pode ser uma boa solução para a atleta futuramente.