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Entrevistas

Maurício Shogun elege duelo contra Jon Jones como a luta mais difícil da carreira

Há exatamente uma semana, na última quinta-feira (27), o UFC promoveu a tradicional cerimônia do Hall da Fama, com sede em Las Vegas (EUA). Um dos homenageados da noite foi Maurício Shogun, induzido para a ‘Ala Moderna’ do seleto grupo. Aposentado do MMA profissional há cerca de um ano e meio, o ex-campeão meio-pesado (93 kg) do Ultimate e vencedor do ‘GP’ dos pesos-médios do Pride relembrou alguns dos grandes momentos de sua carreira, inclusive o desafio considerado o mais difícil.

Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, o striker curitibano elegeu o confronto diante de Jon Jones como a luta mais difícil de sua carreira. Na ocasião, em março de 2011, Shogun – então campeão até 93 kg – sofreu nas mãos de ‘Bones’, que à época, tinha apenas 24 anos de idade. Diante de um futuro ‘GOAT’ do esporte, Maurício acabou sucumbindo e perdeu o cinturão ao ser superado por nocaute técnico no terceiro round.

“Foram 21 anos de batalha na minha carreira inteira. Só no UFC, foram 16 anos. Sempre me dei bem com meus adversários, sempre respeitei eles e foi recíproco. Foi contra o Jon Jones (a luta mais difícil). Foi uma luta que eu não consegui colocar meu jogo na luta. Então foi até um pouco frustrante. Toda vitória é a melhor luta (risos). Mas eu elegeria as duas vitórias que me deram o título mundial, contra o Arona e contra o Lyoto. Contra o Lyoto (é a minha preferida), porque me deu o título do UFC”, relembrou o veterano.

Aposentadoria definitiva?

Aos 42 anos de idade, Shogun disputou mais de 40 lutas como profissional de MMA – modalidade da qual pendurou as luvas na última temporada. Apesar da aposentadoria dos octógonos, o veterano brasileiro não descarta a possibilidade de voltar a competir, mas em um esporte diferente. De olho na crescente do boxe nos últimos anos, o ex-campeão do UFC admitiu que toparia subir nos ringues caso a oferta financeira lhe agradasse.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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