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Marvin Vettori relembra início da desavença com Israel Adesanya

Neste sábado (12), Marvin Vettori terá a oportunidade de vingar a derrota sofrida para Israel Adesanya em 2018 e, de quebra, tomar o cinturão peso-médio (84 kg) do UFC do campeão. O italiano, por sinal, não faz questão de esconder seus sentimentos negativos em relação ao nigeriano. Mas como essa rivalidade ganhou tamanha intensidade?

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (veja acima ou clique aqui), Vettori recordou como a desavença com Adesanya teve início. De acordo com o desafiante, a aversão que sente em relação ao rival tem a ver com uma suposta dupla personalidade do africano, que, segundo o italiano, agiria de uma forma pessoalmente e mudaria de comportamento em frente às câmeras.

“Para ser honesto, eu comecei a não gostar dele no momento em que, logo depois da nossa luta, ele disse algo como se estivesse agindo de uma maneira, então ele foi para a mídia e começou a contar uma história completamente diferente, sabe? E esse foi o começo para eu ver através dele, e entender que tipo de pessoa ele é. Para ser sincero, eu não ligo, mas eu não gosto dele. Estou feliz por poder lutar com ele e acabar com ele”, explicou Vettori, antes de comentar se a animosidade entre eles torna o confronto mais interessante para ele.

“Acho que se torna mais gostoso, mas, no final das contas, não faz muita diferença, sabe? Eu vou atuar de qualquer maneira, mas acho que sim. Quer dizer, acaba ficando mais, você sabe, a satisfação é maior”, concluiu.

No primeiro duelo entre eles, Israel Adesanya levou a melhor na decisão dividida dos juízes. O resultado é contestado até hoje por Marvin Vettori, que afirma ter feito o suficiente para sair vencedor da disputa. Três anos depois e credenciado por ter triunfado em suas últimas cinco lutas, o italiano terá a chance de empatar o placar, em confronto que liderará o card do UFC 263, que acontece neste sábado, no Arizona (EUA).

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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