Entrevistas

Marina Rodriguez lamenta falta de mais patrocínios mesmo com aumento de fãs

Em janeiro deste ano, Marina Rodriguez conseguiu sua vitória mais importante no Ultimate até o momento ao nocautear Amanda Ribas no segundo round do UFC 257. E por ter superado uma rival que ainda não havia sido derrotada no evento e que contava com grande atenção da mídia, a brasileira passou a contar com mais reconhecimento por parte dos fãs – embora ela mire objetivos maiores.

Todo atleta almeja ter uma base sólida de fãs para poder garantir cada vez mais evidência ao seu nome. Porém, além de torcida, um competidor precisa um outro fundamental incentivo: patrocínios. Como o lutador de MMA só recebe quando atua, é importante ter respaldo financeiro para a realização de um camp adequado, cercado dos melhores profissionais. Por isso, Marina, em entrevista exclusiva à Ag. Fight, destacou que sua grande meta agora é conseguir mais parceiros para sua carreira.

“Aumentou o número de pessoas que torcem por mim, que me conheceram agora através deste nocaute. Mas sei que o maior destaque, visibilidade, reconhecimento e retorno, como de patrocinadores, virá com uma chance pelo título. Infelizmente é assim que funciona no esporte em geral aqui no Brasil, os que são mais lembrados são os atletas que ganham medalhas, nesse caso o cinturão do UFC, pois assim irá atingir a todos os tipos de pessoas, mídias e trazer cada vez mais o público brasileiro a gostar e torcer de verdade pelos atletas do MMA”, disse a número seis do ranking da divisão.

Apesar de ter um estilo agressivo de luta, Marina ainda não tinha anotado um triunfo por nocaute pelo UFC. Após o desfecho ideal, a peso-palha (52 kg) citou os pontos positivos que pôde tirar da sua recente atuação para a sequência de sua carreira no MMA.

“Com certeza adquirimos experiência a cada luta e já tendo o caminho do nocaute mais claro isso me deixará sempre mais confiante. O que vem acontecendo em todas minhas lutas é que cada detalhe que ganho é importantíssimo para o meu desenvolvimento como atleta, pois já passei por quase todo tipo de situação de luta, dos piores perrengues até os grandes momentos, como o melhor até agora, o nocaute, um nocaute muito bem planejado”, completou a atleta que adiantou estar pronta para lutar em maio ou junho.

Marina Rodriguez assinou com o UFC após ser revelada pela edição brasileira do reality ‘Dana White Contender Series’, realizada em 2018. Pela organização, a brasileira disputou seis lutas, venceu três, empatou também duas e perdeu uma. Os triunfos mais marcantes da atleta foram diante de Amanda Ribas, Tecia Torres e Jessica Aguilar.

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Carlos Antunes

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