Entrevistas

Mackenzie Dern elogia salários no UFC e promete foco em finalizações inéditas

Mackenzie Dern finalizou Hannah Cifers em sua última luta – Diego Ribas

Após realizar história no UFC ao ser a primeira mulher a finalizar uma luta com uma chave de joelho, em maio deste ano, ao superar Hannah Cifers, Mackenzie Dern está mais empolgada do que nunca e tem uma próxima rival pela frente no Ultimate. No dia 19 de setembro, a lutadora encara Randa Markos, em evento que deve acontecer em Las Vegas (EUA). E de acordo com a peso-palha (52 kg) podem vir mais finalizações inéditas.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight (clique aqui ou veja abaixo), Mackenzie aprovou seu novo desafio, principalmente pela sua rival já ter um nome na liga e não evitar o jogo de chão. Dessa maneira, atenta a essa questão do confronto, a americana de nascimento – que representa o Brasil por ter dupla nacionalidade, destacou que pode ter a chance de encaixar mais golpes em sua especialidade.

“Acho que ela vai querer entrar, não vai fugir da luta. Acho que ela pode até tentar derrubar, mas não para ficar no chão e sim para pontuar. Estou curiosa. Vai ser muito boa essa luta. Sinto que é um próximo passo para mim. Todas as atletas são duras no UFC. Se estamos no UFC é porque somos as melhores. Mas estou feliz também porque ela gosta do chão e se Deus quiser vou conseguir mais uma finalização histórica e um bônus no bolso”, disse a lutadora, antes de completar seu raciocínio.

“Eu até falei com meu empresário para pedir uma lista para o Dana (White) com todas as finalizações que já foram feitas por mulheres e vou realizar tudo que não foi feito para começar e fazer histórica. Se der mole vão ter mais finalizações por aí (risos)”, concluiu a lutadora que tem três vitórias e uma derrota no UFC.

Após essa última apresentação, Mackenzie renovou seu contrato com o Ultimate para mais cinco lutas. Apesar de ainda ter um compromisso no antigo vínculo, a lutadora preferiu sentar com os cartolas da liga para debater um novo acordo. Com sucesso nessa negociação, a brasileira fez questão de elogiar a postura da organização em valorizar todos seu competidores e rebateu quem diz que o UFC não paga bem.

“Estou vendo todo mundo falando de dinheiro, que o UFC tem que pagar mais. Mas todos têm seu valor e o UFC dá a oportunidade de todos ganharem. Você só tem que provar que merece. Temos que dar um show. Todo mundo quer ver finalização, nocaute, aceitar luta em cima da hora. O UFC faz um ótimo trabalho, foi o primeiro esporte a voltar e somos os primeiros atletas ganhando dinheiro, então não sei como reclamar. Eles não têm medo de pagar. Renegociei meu contrato agora. Antes não estava 100% feliz com o antigo, mas expliquei, conversei e chegamos a um acordo. Eles estão abertos e veem potencial em cada atleta. Todos têm direito de falar, pedir, mas dizer que o UFC não paga é meio pesado”, finalizou.

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