Um desejo antigo de Larissa Pacheco, que anteriormente parecia ter poucas chances de se concretizar, se tornou consideravelmente mais possível nesta segunda-feira (20), com o anúncio oficial da compra do Bellator efetuada pela PFL. Com todo o plantel da liga presidida por Scott Coker à disposição, uma superluta com a compatriota Cris Cyborg ganhou força e, ao menos teoricamente, pode ser tirada do papel em 2024.
Campeã do ‘GP’ peso-leve (70 kg) em 2022 e finalista do torneio peso-pena (66 kg) na atual temporada, Larissa mira realizar uma superluta entre campeãs com Cyborg, detentora do título até 66 kg do Bellator, conforme projetou em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight. A ideia faz sentido na visão do fundador da PFL, Donn Davis, que prometeu aos fãs um ‘supercard’ em 2024 – dedicado a confrontos entre campeões de ambas as companhias.
“Com certeza (duelo entre campeãs me interessa). O (modelo de) torneio é muito bom, mas eu quero essa luta (com a Cyborg). Acho que não só eu, mas como a Kayla também quer essa luta. Qualquer menina no meu lugar iria querer e quer essa luta. A Cris é uma lenda, é a mulher a ser batida hoje. Já bateu em todo mundo, é um dos maiores nomes do mundo no MMA feminino. Eu tenho como referência ela e a Amanda (Nunes), sempre. Sendo brasileira, então, é sensacional para mim, me dá um gás a mais. É a luta a ser feita, campeã contra campeã (…) Fazer uma luta contra a Cris seria sensacional. A meta (para o ano que vem) é fazer superlutas”, destacou Pacheco.
Final crucial para os planos da brasileira
Para ter poder de barganha para realizar a superluta, Larissa precisa chegar com o status de campeã da PFL. E, nesta sexta-feira (24), em Washington (EUA), a brasileira enfrenta a russa Marina Mokhnatkina, na final do GP das pesos-penas. Caso saia vitoriosa, além do cinturão, Pacheco embolsa a bolsa de 1 milhão de dólares (R$ 4,9 milhões) – destinada a todos os vencedores do torneio.