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Johnny Walker aposta em imprevisibilidade para surpreender Ankalaev no UFC Vegas 84

Em ótima fase no Ultimate, Johnny Walker sonha com uma eventual disputa de título entre os meio-pesados (93 kg). Mas para se aproximar de tal objetivo, o brasileiro terá que lidar com Magomed Ankalaev, que não sabe o que é perder há 11 rodadas dentro do MMA profissional. Ciente das credenciais de seu adversário, o atleta de Belford Roxo (RJ) aposta na sua imprevisibilidade dentro do octógono para surpreender o russo e sair com o braço erguido na luta principal do UFC Vegas 84 deste sábado (13).

Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, o striker brasileiro destacou que pretende usar seu arsenal de golpes pouco ortodoxos e de ângulos raros para conseguir êxito na luta. Caso não se sobressaia na trocação, Walker não descartou a possibilidade de tentar colocar o combate no solo, a fim de testar como Ankalaev reagiria sendo atacado em sua área – o wrestling.

Vou usar minha envergadura, minha longa distância, minha imprevisibilidade. Porque ele não vai saber de onde vai vir o golpe, vou estar ali na minha. Pode vir golpe de qualquer lugar. E pode ser que eu bote ele para baixo também, porque ninguém nunca viu ele com as costas no chão, não sabe como é. Eu já fiquei com as costas no chão várias vezes no UFC, sou bem ativo, dou cotovelada, ataco, levanto, raspo. Ninguém nunca botou ele para baixo, então se ele der mole pode ser (que tente), para ele sentir também, como ele reage tomando porrada de cima para baixo ali, porque já é outra situação”, explicou Johnny.

De olho no cinturão

Em caso de triunfo no UFC Vegas 84, Johnny Walker completaria cinco rodadas de invencibilidade e, de quebra, provavelmente tomaria o posto de terceiro colocado do ranking até 93 kg. Caso o cenário se concretize, o brasileiro já projeta uma eventual luta entre compatriotas pelo cinturão da categoria – hoje em posse de Alex Poatan.

Natural do Rio de Janeiro, Gaspar Bruno da Silveira estuda jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fascinado por esportes e com experiência prévia na área do futebol, começou a tomar gosto pelo MMA no final dos anos 2000.

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