No último sábado (16), Jaqueline Amorim brilhou no octógono. Na edição ‘Vegas 88’, a brasileira finalizou Cory McKenna em pouco mais de um minuto de luta, mas, antes, se envolveu em uma polêmica, muito por conta da interpretação do árbitro. Contudo, a atleta seguiu focada e não desperdiçou a chance de finalizar a oponente com uma chave-de-braço.
Especialista em jiu-jitsu, Jaqueline aplicou um triângulo justo na rival. Como o lance foi rápido, a posição estava encaixada e McKenna fez menção de dar os três tapinhas de desistência, o árbitro se confundiu e interrompeu o duelo, tocando na brasileira, algo proibido pelas regras. De acordo com a Comissão Atlética, o profissional só pode tocar em um lutador quando o duelo for, de fato, parado. Dessa forma, a atleta ‘aliviou’ o golpe, imaginando o fim da luta. Contudo, o veterano deu continuidade ao combate. Após o episódio, Jaqueline, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui), minimizou a polêmica e não criticou o árbitro.
“Quando coloquei o triângulo, senti que ela bateu. O árbitro encostou em mim e soltei. Ele estava vendo e falou que ela estava ok. Aí, tentei fechar o triângulo de novo e trabalhar a finalização. Não tem problema. Se for para bater duas vezes, ela vai. Eu estava muito focada na luta. Ele falou para continuar e segui focada. Não deixei a emoção tomar conta, porque se largo tudo e perco a posição, não seria bom. Pensei, ‘Consigo encaixar a posição de novo’ e foi isso que fiz. Dei tudo de mim para finalizar, porque, como na primeira vez ele parou, tinha que dar tudo para finalizar e ter certeza de que ela bateu”, declarou a atleta.
Registro de Jaqueline no MMA
Jaqueline Amorim, de 28 anos, é uma promessa do MMA. A brasileira iniciou sua caminhada no esporte em 2020 e estreou no UFC em 2023. Até o momento, a atleta disputou nove lutas na carreira, venceu oito, sendo todas pela via rápida (seis por finalização e duas por nocaute), e perdeu uma vez.