Entrevistas

Jandiroba aposta no jiu-jitsu para voltar a vencer e subir no ranking do UFC

Derrotada em sua última aparição no octógono, Virna Jandiroba busca retomar o caminho das vitórias no UFC para se consolidar como uma força no peso-palha (52 kg). A brasileira vai ter mais uma chance de se aproximar da elite da categoria neste sábado (14), quando enfrenta Angela Hill na edição ‘Vegas 54’. E a baiana prega respeito para o importante duelo, mesmo sabendo que a adversária não vive bom momento na carreira.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (veja acima ou clique aqui), Virna destaca que o fato de Angela estar pressionada pelas duas derrotas seguidas no UFC a torna uma oponente ainda mais perigosa. Outro ponto que causa preocupação na brasileira é a experiência da adversária na companhia. Enquanto ‘Carcará’ vai para sua sétima apresentação no Ultimate, a americana se prepara para subir ao octógono pela 20ª vez. Ciente de que ‘Overkill’ é adepta da trocação, a baiana não inventa quando questionada sobre seu plano de jogo. Especialista em jiu-jitsu, Jandiroba aposta no grappling para conseguir a vitória de número quatro na organização.

“Acho que a Angela se movimenta bem, talvez a dificuldade seja encontrá-la no octógono. Ela é uma boa striker e não deve ser subestimada, tem uma boa defesa de queda. Encontrar ela ali, no octógono, talvez seja a maior dificuldade. Meu grappling é o plano ‘A’, mas estou treinando bastante a parte da trocação, tenho sentido potencial nas minhas mãos. A estratégia é vencer a luta. Fiz ajustes na parte em pé e no grappling, muita repetição, tentando melhorar”, declarou a ex-campeã do Invicta FC.

Atualmente, Virna é dona da 12ª posição no ranking do peso-palha do UFC e Angela vem logo abaixo, ou seja, a atleta não só defende seu posto na tabela de classificação, como também tem a chance subir de patamar na concorrida divisão. Contudo, a brasileira evita projetar seu próximo passo na categoria, pois seu foco é na adversária. De qualquer forma, Jandiroba adianta que, mesmo com a dificuldade de encontrar oponentes, se aventurar no peso-mosca (57 kg) não é uma ideia atrativa. Vale pontuar que parte das integrantes dos palhas aceita atuar com 57 kg para ter maior frequência no octógono.

“Acho que posso estar beirando o top-10. Talvez, entrar no top-10. Tenho pensado em dar um passo de cada vez. Vencer a Angela e depois pensar nas próximas adversárias. Todas já lutaram com todas no top-15. Está afunilando o negócio. A minha categoria é essa”, concluiu.

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