Entrevistas

Herbert coloca próximo rival acima de campeão do UFC: “Extremamente perigoso”

Depois de estrear com vitória no Ultimate, em janeiro deste ano, Herbert Burns tinha em mente a meta de fazer mais três atuações em 2020 pela liga. E, por ora, parece que o peso-pena (66 kg) está perto de alcançar o objetivo. O brasileiro, vai para a sua terceira luta neste sábado (15), no UFC 252, quando encara Daniel Pineda. E apesar do pouco tempo de camp, o atleta aprovou a chance de manter seu planejamento original.

Assim como na sua última apresentação, quando aceitou encarar Evan Dunham com apenas uma semana para o duelo, Herbert agora assinou o novo contrato 14 dias antes da luta. Embora destaque que esteja pronto para o desafio mesmo sem uma preparação longa, o lutador destacou, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, as qualidades do seu rival e o credenciou como mais perigoso do que o campeão do evento.

“O Pineda é extremamente perigoso, até mais que o (Alexander) Volkanovski, porque tem o jiu-jitsu, poder de nocaute. Não foi à toa que chegou na final do PFL. Me ofereceram com duas semanas de antecedência para o evento e, como quero ser campeão, não posso escolher rival. Estou pronto para esse desafio. Um desafio pela questão de tempo de preparação e também pelo cara que vou enfrentar”, afirmou o atleta, antes de valorizar sempre estar pronto para atender aos pedidos da franquia de última hora.

“É importante mostrar a disponibilidade. Estou sempre pronto. A oportunidade apareceu, peguei. Quero fazer quatro lutas no ano, então teria que lutar por agora. O Pineda não estava no radar, porque eu vinha de boas lutas e não achava que pegaria um reestreante. Mas vou para dentro de qualquer um. Apesar dele ser duro, tenho todas as armas para conseguir a vitória”, completou o lutador que está invicto no UFC após dois combates.

Apesar de ter duas grandes vitórias no UFC, quando nocauteou Nate Landwehr e finalizou Evan Dunham, ambas no primeiro round, Herbert ainda não está entre os 15 melhores do peso-pena. Esse fato incomoda o brasileiro, que fez uma crítica ao modo como é feita a listagem oficial do Ultimate.

“Acho que com uma boa vitória eu entro no ranking. Com todo respeito de quem faz o ranking, mas ele está bem mai feito. Tem gente que está inativo, que nem luta mais na categoria. Depois de uma vitória, o certo é já eu entrar nele”, destacou.

Para a terceira luta no Ultimate, o irmão de Gilbert ‘Durinho’ exaltou a possibilidade de atuar mais uma vez nas instalações do UFC Apex. No local, o lutador conseguiu um contrato com a franquia, ao finalizar Darrick Minner no ‘Contender Series’, em 2019, e também seu último triunfo na liga, sobre Evan Dunham, em maio deste ano.

“O Apex é a minha casa, tenho duas boas vitórias ali, então é manter o ritmo. Como todo botafoguense, sou supersticioso, então está dando sorte lá e vamos manter isso. Por enquanto só ganhei luta no primeiro round lá e quero manter essa escrita”, finalizou.

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