Com 20 anos dedicados ao MMA, Glover Teixeira chegou no auge da carreira aos 42 anos, quando conquistou o cinturão dos meio-pesados (93 kg) do UFC, ao finalizar Jan Blachowicz, em outubro de 2021. Sendo assim, depois de realizar seu grande objetivo, muito se especula quanto tempo mais o brasileiro vai permanecer ativo no esporte.
Às vésperas de sua primeira defesa de título da categoria, quando neste sábado (11), encara Jiri Prochazka na luta principal do UFC 275, em Cingapura, Glover voltou a tocar no assunto aposentadoria. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui), o mineiro, que chegou a cogitar se retirar da modalidade ainda este ano, deixou seu futuro em aberto e preferiu não cravar uma previsão exata de pendurar as luvas.
Um dos motivos para o atleta natural de Sobrália (MG) não querer estipular um fim de carreira é pela sua atual posição no Ultimate e o que ela pode lhe render. Em caso de mais uma defesa de cinturão, Glover pode alcançar novos status dentro da organização, de olho em grandes lutas e também uma maior remuneração.
“Estou bem e essa é uma decisão que não vou fazer dentro do ringue. Vai ser na academia quando não tiver mais foco e vontade. Eu falei mais uma ou duas lutas porque eu estou bem, consegui o cinturão e agora quero defendê-lo mais pelo dinheiro, por uma grana boa. Estou só curtindo esse momento. Mas de repente aparece uma superluta e o dinheiro motiva, não que precise dele, porque sou feliz como eu vivo, mas não vou desperdiçar uma superluta que possa aparecer. Tenho muita lenha para queimar, mas não quero queimar tudo. Sempre temos que ter uma bala na agulha”, adiantou.
Glover Teixeira compete no MMA profissional desde 2002 e acumula 33 vitórias e sete derrotas em sua carreira. Atualmente, o lutador atravessa grande momento no UFC, com seis triunfos seguidos, sua melhor marca na organização desde a estreia nela, em 2012.