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Gabriel Bonfim aponta brechas de rival do UFC e crava: “Vou nocautear ou finalizar”

Inicialmente escalado para encarar Rinat Fakhretdinov, Gabriel Bonfim viu seu adversário original ser substituído por Khaos Williams, restando poucos dias para a realização do UFC Vegas 102, que acontece neste sábado (15). A mudança, entretanto, parece não ter atrapalhado os planos ou diminuído a confiança de ‘Marretinha’, como o meio-médio (77 kg) brasileiro é conhecido, muito pelo contrário.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, Gabriel analisou a mudança de oponente para seu próximo compromisso no octógono mais famoso do mundo e deu a entender que a troca pode ter facilitado seu trabalho no sábado. Isso porque, mesmo respeitando seu novo adversário, Marretinha entende que – ao contrário de Fakretdinov – Khaos Williams possui brechas em seu jogo bastante significativas, que podem e devem ser exploradas por ele no UFC Vegas 102.

“O Rinat é um cara completo, com um boxe bom, um wrestling excelente. O Khaos só tem a agressividade e a trocação. Já estava treinando bastante a trocação, defesa de quedas, só acrescentamos que agora nós vamos quedar também, vamos trabalhar bastante o MMA. O Khaos Williams tem várias brechas: o chão, o gás, é um cara que não tem um condicionamento muito bom, e a técnica na trocação. Ele só tem uma mão, só confia em uma mão. A gente vai trabalhar essa distância e, no momento certo, vamos nocautear ou finalizar“, analisou Bonfim.

Irmãos Bonfim no UFC Vegas 102

Assim como ocorreu na estreia de ambos na entidade presidida por Dana White, os irmãos Bonfim estarão novamente competindo juntos em um card do Ultimate. Enquanto Gabriel medirá forças com Khaos Williams, Ismael – apelidado de ‘Marreta’ – terá pela frente Nazim Sadykhov. Resta saber se o resultado será o mesmo da última vez em que os ‘Bonfim Brothers’ lutaram no mesmo dia, em janeiro de 2023, no UFC Rio, quando os dois venceram seus combates.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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