Neste sábado (12), Deiveson Figueiredo coloca pela terceira vez o cinturão peso-mosca (57 kg) do Ultimate em jogo, novamente diante do mexicano Brandon Moreno, pelo co-main event do UFC 263, no Arizona (EUA). Como já virou tradição, o campeão esbanjou confiança em suas entrevistas pré-luta e, inclusive, prometeu nocautear o rival no primeiro round.
A postura confiante do paraense muitas vezes pode ser confundida com arrogância e, com isso, ser recriminada. Mas, na visão de seu empresário, Wallid Ismail, nada mais é do que a representação do seu espírito de campeão. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (veja acima ou clique aqui), o manager exaltou a abordagem de Deiveson e fez minimizou a pressão sofrida pelo lutador.
“Se você tem medo de pressão, fica em casa e chora. O caboclo nasceu para a pressão. As pessoas ficam falando: ‘Ele tem que vender, tocar o terror’. Eu falo o seguinte: o cara quer tirar o futuro da sua família, quer tirar seu cinturão, quer tirar seu dinheiro. A guerra é total. O MMA é um esporte de guerra”, declarou Wallid, antes de continuar.
“Eu apoio quem chama a responsabilidade para si: ‘Vou lá e vou tocar o terror’. Que nem um cara falou no meu Twitter: ‘Agora a responsabilidade dele é gigante’. Eu falei: ‘Isso é papo de perdedor’. O vencedor quer a responsabilidade. Chama a responsabilidade para o peito e vai para a guerra. Esse é o Deiveson Figueiredo”, finalizou.
Deiveson Figueiredo vive excelente fase no MMA. O brasileiro impressionou no UFC e, de certa forma, impediu a organização de excluir o peso-mosca. Em fevereiro de 2020, ‘Deus da Guerra’ nocauteou Joseph Benavidez no segundo round, mas, como apresentou problemas na balança, não conquistou o título da divisão.
Na revanche, realizada em julho, Deiveson finalizou o veterano no primeiro assalto e se tornou campeão da categoria. Em novembro, o brasileiro defendeu o cinturão ao finalizar Alex Perez, em menos de dois minutos. No mês seguinte, o paraense empatou com Brandon Moreno e faturou o bônus de ‘luta da noite’.