Com apenas 23 anos de idade e somente duas lutas disputadas no Ultimate, Luana Santos já sonha alto na principal organização de MMA do mundo. Afinal de contas, depois de vencer Stephanie Egger no UFC Vegas 83, no último sábado (9), e manter o 100% de aproveitamento na liga presidida por Dana White, a brasileira desafiou um nome de calibre dentro da modalidade: Miesha Tate, veterana e ex-campeã peso-galo (61 kg).
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight, Luana afirmou que é fã de longa data de Tate e, inclusive, revelou que nomeou um de seus cachorros em homenagem à americana. Com 14 anos de diferença entre as duas no MMA profissional, a brasileira admite que o desafio pode ser enxergado como precipitado. No entanto, mesmo com a diferença dos feitos e legado se comparado a Miesha, a ‘Rainha do Tiktok’ julgou que a tentativa era válida.
“Vou contar uma curiosidade. Nem iria falar isso por não ter batido o peso. Pensei: ‘Não tenho moral para falar’. Mas vou falar. Sempre assisti o UFC pelos grandes nomes que tinha antigamente. Sou judoca, então os nomes grandes que eu via: Miesha, Ronda, Holm, Amanda. Tive cachorrinhos em 2017. E o nome dos meus cachorros acabou sendo Ronda, que sou fã número um dela (risos). E coloquei a Miesha também, como nome de uma cachorra que hoje não tenho mais. A Miesha seria um nome que eu gostaria de lutar. Sempre fui muito fã, um dos primeiros nomes que assisti no UFC. Sei que ela é do 61 kg e eu do 57 kg, mas estou aberta para lutar de 57 kg e 61 kg, o que o UFC me oferecer. Acho que a Miesha seria uma boa luta para mim. Assisti à luta dela semana passada, ela está vindo de vitória, estou vindo de duas. Sei que é um nome muito grande para pedir, estou dando um passo maior que a perna, mas sempre fui fã dela”, declarou Luana.
Peso-mosca ou peso-galo?
Peso-mosca (57 kg) de origem, Luana fez sua primeira luta no UFC na categoria que está habituada. Já no último sábado, escalada de última hora, a brasileira competiu entre as pesos-galos (61 kg) – divisão que Miesha Tate também costuma entrar em ação. Com experiências positivas em ambas situações, a judoca paulista abriu as portas para futuros compromissos em ambas faixas de peso.