Entrevistas

Em busca da perfeição? Treinador vê Pantoja no auge, mas frisa: “Tem muito a evoluir”

Com três defesas de título bem-sucedidas, Alexandre Pantoja desponta como um dos campeões mais dominantes do atual plantel do Ultimate. E apesar da soberania na categoria dos pesos-moscas (57 kg), ainda existe margem para evolução. Ao menos é isto que garante Marcos da Matta, mais conhecido como ‘Parrumpa’ ou ‘Parrumpinha’, treinador do lutador brasileiro, às vésperas de um importante desafio no UFC 317 deste sábado (28), em Las Vegas (EUA).

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Principal responsável por afiar as habilidades do atleta da Arraial do Cabo (RJ) na ‘American Top Team’, Parrumpinha opinou que, aos 35 anos de idade, Pantoja está no auge de seu desempenho. Até o momento. Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, o treinador do brasileiro citou os setores que podem ser lapidados e atrelou o sucesso de seu pupilo à busca incessante pela perfeição.

O Pantoja está no auge da carreira dele, mas ainda tem muito a evoluir. Na parte em pé, na parte de chão, na parte de wrestling. O corpo dele deu uma evoluída, bastante. A parte física dele está muito bem. No mental ele sempre está muito bem. Mas sempre falo o seguinte: a gente tem que tentar ser perfeito. A gente nunca vai conseguir ser perfeito. Mas quanto mais a gente tentar, mais a gente melhora. Chegar o mais perto possível da perfeição, visto que a perfeição, na minha opinião, é impossível de se chegar”, opinou Parrumpa

Na última vez em que entrou em ação no UFC, em dezembro de 2024, Pantoja finalizou Kai Asakura em grande estilo. E mesmo em um dia inspirado de trabalho, o campeão não é poupado de críticas do seu treinador. Com uma cumplicidade que permite um diálogo aberto, Parrumpinha quer minimizar ao máximo possíveis erros no duelo deste sábado contra Kai Kara-France.

Cobrança diária

“Todos os pesos-moscas do mundo acordam, treinam e dormem pensando no número 1. E o número 1, hoje, é o Pantoja. Então temos que estar ligados em todos os atletas. Faço esse trabalho, coloco no meu radar. E sobre o jogo do Alexandre (Pantoja), sou o cara mais crítico do mundo. Para mim, se não está muito bom, está ruim. E por mais que a última luta tenha sido maravilhosa, ele cometeu alguns erros que a gente não pode cometer nessa luta. Procuramos consertar isso na academia, sempre melhorando”, explicou o treinador.

Em grande fase, com sete vitórias seguidas no UFC, Pantoja terá um novo teste de fogo pela frente em Las Vegas. Seu duelo contra o neozelandês Kara-France serve como ‘co-main event’ do tradicional card da ‘Semana Internacional da Luta’. A atração principal do show fica por conta da disputa entre Charles ‘Do Bronx’ e Ilia Topuria, que medem forças pelo cinturão vago dos leves (70 kg).

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