Após alternar momentos de altos e baixos no peso-mosca (57 kg) dentro do Ultimate, Mayra Sheetara decidiu se aventurar na categoria de cima. No peso-galo (61 kg), a brasileira segue invicta, com três vitórias seguidas, e traça metas ousadas. Já ranqueada, a mineira pretende subir de patamar na organização e busca atingir, a longo prazo, o status que compatriotas como Amanda Nunes e Cris Cyborg alcançaram na liga de MMA mais famosa do mundo.
Para atingir seu objetivo, a atleta mineira mudou a postura também fora do octógono. Naturalmente mais introspectiva, Sheetara surpreendeu ao desafiar Raquel Pennington logo após finalizar Lina Lasnberg neste sábado (18), no UFC Vegas 69. À reportagem da Ag Fight, logo após o show, Mayra destacou que pretende ser mais ativa também com o microfone em mãos para crescer também em popularidade na empresa.
“Eu não sou disso (de desafiar). Tenho vindo de luta boas, e as coisas não estavam andando. Então percebi que tenho que jogar o jogo. Jamais apontaria o dedo para ela (Pennington), ou tocaria em uma ferida, nada disso. Tanto que desafiei com todo respeito. Mas infelizmente se eu não subir o tom e dançar a música do UFC, vou continuar sendo a Sheetara. Não quero isso, quero ser campeã. Quero ser uma Amanda Nunes, uma Cris Cyborg, uma dessas mulheres. No topo tem sempre brasileiras. (…) Quero continuar mantendo essa linhagem”, projetou Mayra.
A bela vitória por finalização via chave de joelho também rendeu a Sheetara o prêmio de Performance da Noite do card e a quantia de 50 mil dólares (R$ 258 mil). Especialista na luta agarrada, sete das dez vitórias da brasileira vieram pela via rápida na arte suave. O cartel da peso-galo também conta com duas derrotas e um empate.