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Natassia del Fischer/PxImages

Entrevistas

Edson Barboza ignora mudança de rival e promete melhor atuação no peso-pena

Com apenas duas semanas para se apresentar novamente no UFC, Edson Barboza viu uma mudança de adversário. Anteriormente, o brasileiro enfrentaria Sodiq Yusuff, neste sábado (10), em evento na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU). No entanto, o nigeriano saiu do combate e foi substituído por Makwan Amirkhani. Mas essa troca de adversário de última hora não alterou a confiança do atleta natural de Nova Friburgo (RJ).

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, Edson ressaltou que teve que lidar com a mudança drástica de estilo com a troca de oponentes. Porém, ele destacou que, apesar de ter apenas duas semanas para se adaptar a Amirkhani, segue está pronto para fazer sua melhor apresentação no peso-pena (66 kg).

“Eu ia lutar era um striker destro e agora vou pegar um grappler canhoto. Então mudou um pouco, mas eu tive um tempo para me preparar e o principal: estou preparado. Não importa quem seja. Eu tive umas duas semanas até a luta e deu para ver os pontos fortes dele, os pontos fracos e o que eu posso explorar”, disse, antes de completar.

“Com certeza, 100% (vou fazer uma atuação melhor do que na estreia na divisão). A primeira luta no peso-pena ainda estava meio com medo, era o primeiro corte de peso depois de anos no peso-leve. Então tinha aquele receio se eu ia cansar e outros ‘ses’. Então eu vi que não mudou nada, por isso fiquei na divisão e com certeza todos vão ver um Edson Barboza muito melhor”, concluiu o brasileiro, que fez seu debute nos penas em maio deste ano, em revés controverso para Dan Ige, por decisão dividida dos jurados.

Nas suas últimas duas apresentações no UFC, Barboza lidou com decisões polêmicas dos árbitros – nas derrotas para Paul Felder e Dan Ige, boa parte dos especialistas e até Dana White, presidente da liga, apontaram triunfos do brasileiro. Questionado sobre como lida com este momento, já que com os recentes resultados negativos, ele não vence um duelo desde 2018, o peso-pena foi sereno.

“Estou casca-grossa nisso (lidar com derrotas em lutas que foi visto como vitorioso) (risos). Com o Paul Felder foi a mesma coisa. Todo mundo falou que eu ganhei, até o Dana White. As coisas passam, graças a Deus. No início ficamos chateados, porque trabalhamos muito e sabemos o esforço que fizemos. Mas passou”, garantiu Barboza.

Portanto, atento ao julgamento dos árbitros, Edson Barboza promete empenho contra Amirkhani para terminar o duelo antes dos três rounds previstos. No entanto, o atleta garante que não se deixará levar pela vontade para acabar abrindo brechas desnecessárias.

“Consigo lutar tranquilo, não pensar muito nisso. Mas, com certeza, meu objetivo nessa próxima luta é acabar ela e não deixar nas mãos dos jurados e não correr esse risco, porque é um sentimento ruim que fica. Vou fazer tudo para acabar com a luta antes de chegar nas mãos dos juízes, mas sem afobação. Vou finalizar ou nocautear”, adiantou.

No MMA profissional desde 2009, Edson Barboza soma 20 vitórias e nove derrotas em seu cartel, com 14 triunfos e todos os reveses tendo acontecido no Ultimate. Em quase dez anos de trajetória no UFC, o lutador fluminense se manteve sempre entre os 15 primeiros do ranking do peso-leve até migrar para os penas

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