Entrevistas

Edson Barboza evita trash talk para alavancar carreira no UFC: “Não faz parte do meu caráter”

Atleta do Ultimate desde 2010, Edson Barboza se manteve no mais alto nível de competição durante toda sua trajetória – seja nos leves (70 kg) ou atualmente nos penas (66 kg). Experiente, o brasileiro nunca adotou o tradicional ‘trash talk’ para se promover ou alfinetar algum adversário. E tal postura aparentemente segue intacta até o atual momento. Prestes a liderar o UFC Vegas 92 deste sábado (18) contra Lerone Murphy, o striker de Nova Friburgo (RJ) rechaça qualquer tipo de conduta desrespeitosa para alavancar sua carreira.

Em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, Edson destacou que, em caso de vitória sobre Murphy, invicto no MMA e seis anos mais jovem, espera um oponente mais popular e melhor ranqueado na próxima rodada. Entretanto, o brasileiro explica que tal movimento deve ser natural e partir do Ultimate, sem precisar ‘fazer campanha’ ou atacar outro lutador da empresa. Empolgante dentro do octógono, Barboza garante que seu estilo de luta é o suficiente para catapultar seu nome e expandir seu legado no esporte.

“Se Deus quiser, vencendo essa próxima luta, pedir alguém – não pedir, mas esperar que o UFC me dê alguém que esteja a frente de mim no ranking. Está na moda (desafiar). Mas tem gente que precisa dessas coisas. Eu acho que não preciso ficar pedindo os outros. Na hora de mostrar o show, eu mostro dentro do octógono. Tem gente que precisa falar muito (provocar), mas eu não preciso. Depende do tipo de falação. A partir do momento que você falta ao respeito com outras pessoas, nunca passou (fazer) isso na minha mente. Não foi isso que meu pais ensinaram e eu jamais falaria alguma coisa que ofenderia outra pessoa para conseguir mais dinheiro ou uma luta melhor. Isso não faz parte do meu caráter”, ponderou Edson.

Protagonismo recorrente no UFC

Aos 38 anos, Barboza está acostumado ao protagonismo no Ultimate. A luta principal do UFC Vegas 92 deste sábado será a quinta oportunidade em que o brasileiro, 12º do ranking dos penas, encabeça um show da maior companhia de MMA do mundo. Seu adversário, por sua vez, lidera um card da empresa pela primeira vez na carreira e, diante de Edson, tenta defender sua invencibilidade nas artes marciais mistas.

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