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Durinho analisa luta com Belal no UFC 288 e prevê: “Vai ser uma guerra”

Em busca de uma nova chance de lutar pelo cinturão dos meio-médios (77 kg), Gilbert Durinho se ofereceu e foi escalado de última hora para encarar Belal Muhammad no co-main event do UFC 288, que acontece neste sábado (6), em Newark (EUA). Agora, às vésperas do confronto e com a confirmação de que o vencedor do duelo garantirá um ‘title shot’, o brasileiro prevê uma “guerra” contra o americano de ascendência palestina dentro do octógono.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight (clique aqui), Gilbert Durinho analisou o confronto contra Belal Muhammad e destacou a inteligência do rival dentro do cage. Para o faixa-preta de jiu-jitsu, o americano compensa o fato de não ser excelente em nenhuma área com um jogo equilibrado e estratégias bem montadas para vencer seus oponentes.

“Eu acho que ele é bem inteligente lutando, tem um estilo que sabe ganhar a luta. Ele não é sinistro em nada, mas é bom em tudo. Tem um bom chão, tem um bom wrestling, tem uma boa trocação, tem um bom cardio. Eu acho que vai ser uma guerra, ele é um cara bem inteligente lutando, sabe ganhar luta. Vai ser uma guerra”, previu Durinho.

Segundo co-main event em um mês

Além de ir para sua terceira luta na temporada, Gilbert Durinho disputará mais um combate de destaque em um espaço de um mês. Em abril, o brasileiro superou Jorge Masvidal no co-main event do UFC 288, e neste sábado o desafio contra Belal Muhammad está previsto para ter a duração máxima de assaltos pelas regras da organização – um pedido do seu adversário, de acordo com o niteroiense.

“Ele pediu (os 5 rounds) e eu aceitei. Vai ser uma guerra. Eu estou no gás, estou me sentindo bem. Acho que vai ser um lutão, acho que vai ficar difícil para ele”, finalizou o faixa-preta.

Gilbert Durinho e Belal Muhammad fazem parte do top 5 no ranking dos meio-médios do UFC. O brasileiro, que já disputou o cinturão até 77 kg da liga em 2021, sendo superado pelo então campeão Kamaru Usman, vem de duas vitórias seguidas, sobre Neil Magny e Jorge Masvidal. Por sua vez, o americano defende uma longa invencibilidade de nove lutas, com oito triunfos e um ‘no contest’ (sem resultado).

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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