Em menos de dois anos no Ultimate, Diego Lopes se tornou um verdadeiro fenômeno de popularidade. Seu carisma natural e estilo de luta empolgante ajudaram em sua meteórica ascensão até a disputa do cinturão dos pesos-penas (66 kg) deste sábado (12), no UFC 314, em Miami (EUA). Entretanto, apesar de ter caído nas graças dos fãs, o especialista em jiu-jitsu não está imune a críticas. Dentre elas, um tema é mais recorrente: suas raízes estabelecidas com Brasil e México. Em entrevista exclusiva à Ag Fight, o manauara minimizou os comentários negativos e reforçou seus laços com as duas nações.
O lutador de 30 anos é nascido em Manaus, no Amazonas. Entretanto, há alguns anos está radicado no México, na cidade de Puebla. A oportunidade de morar fora veio ainda na juventude, quando Lopes recebeu o convite para lecionar aulas de jiu-jitsu. Com raízes fincadas no país latino-americano, Diego não pensa em voltar a morar no Brasil no momento. Entre entrevistas em português e espanhol e uma bandeira dividida em suas entradas ao octógono, o faixa-preta carrega consigo o apelo de duas nações de grande tradição nos esportes de combate.
“Não (penso em morar no Brasil). Não vou mentir. Às vezes a galera pega um pouco no pé. Mas toda a minha vida adulta tenho morado no México, fiz minha vida lá. Quando saí de Manaus, não tinha ideia do que era o mundo. Na verdade, não. Não me incomoda (as críticas). Como posso falar? São pessoas frustradas com suas vidas. Simplesmente isso. Pessoas que tiveram uma oportunidade para mudar de vida, mas não aproveitaram. Pessoas que não têm o que fazer e ficam comentando besteira nas redes sociais. Quando você vai ver, a maioria é perfil falso, sem foto nem nada. Pessoas falando por falar. Então isso não me importa, na verdade”, frisou Lopes.
Cinturão para o Brasil
Apesar de morar e também representar o México, Diego é oficialmente um atleta brasileiro – como consta no site e nas transmissões do UFC. Sendo assim, em caso de vitória sobre Alexander Volkanovski neste sábado, o manauara pode fazer com que o país volte a ter dois campeões simultâneos no plantel da liga. Desde a recente derrota de Alex Poatan para Magomed Ankalaev, apenas Alexandre Pantoja surge como representante tupiniquim em posse de um cinturão do Ultimate, na categoria peso-mosca (57 kg).
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