Escalado para desafiar Alexander Volkanovski pelo cinturão peso-pena (66 kg) no UFC 325, na Austrália, Diego Lopes conta com uma carta na manga para se tornar campeão no dia 31 de janeiro: a resistência a golpes muito acima da média. E em recente entrevista exclusiva ao canal ‘Direto de Vegas’, novo projeto da Ag Fight em formato de podcast, o brasileiro radicado no México abriu o jogo e revelou o segredo para ter um queixo tão duro.
De acordo com Lopes, o alto poder de absorção de golpes vem da época em que ele e Alessandro Costa, o ‘Nonô’, seu parceiro de treinos de longa data, ainda estavam no início de suas trajetórias. Sem a estrutura e a experiência de hoje em dia, os atletas manauaras partiam para a trocação franca nos treinamentos, no melhor estilo ‘cinco minutinhos sem perder a amizade’ – o que pode ter contribuído para o queixo duro do peso-pena do UFC.
“Sabe por que (eu tenho um queixo duro)? Quando esse bicho aqui (Alessandro Costa) não tinha ninguém para treinar, ia treinar só os dois. A gente não tinha profissão, não tinha nada. A gente botava ali 30 segundos no cronômetro. O primeiro que cair, perde. A gente ligava o ‘ventilador’ no três (disparava socos sem técnica)”, contou Diego.
Currículo corrobora teoria
A resistência a golpes muito acima da média de Diego Lopes pode ser comprovada também no currículo do manauara como lutador profissional de MMA. Desde sua estreia na modalidade, em 2012, o ‘Franja’ – como é apelidado – disputou 34 lutas, com 27 vitórias e sete derrotas, das quais apenas duas foram por nocaute ou nocaute técnico, ambas ainda no início de sua carreira.
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