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Entrevistas

Diego Lima elege Chute Boxe e Nova União como maiores equipes do MMA brasileiro

O treinador Diego Lima, líder da tradicional ‘Chute Boxe Diego Lima’ — equipe que abriga nomes como o ex-campeão do UFC Charles ‘do Bronx’ Oliveira —, destacou o peso histórico e a longevidade de duas academias que, segundo ele, representam a elite do MMA nacional: Chute Boxe e Nova União. O técnico é um dos principais nomes do cenário brasileiro e tem papel central na nova geração de talentos do esporte.

Em entrevista exclusiva ao canal Direto de Vegas, novo projeto da Ag Fight, o comandante da equipe afirmou que ambas as academias estão entre as mais consagradas da história do país. Ele ressaltou ainda que o sucesso delas se mantém graças à estrutura sólida e ao trabalho contínuo de formação de atletas.

“A Chute Boxe tem uma base tão sólida que você pode ver que a gente passa por momentos bons, ruins, bons, ruins… e, geralmente, nossos bons são sempre muito maiores — e sempre vão ser. É porque a Chute Boxe é do tamanho que é. Os momentos bons são infinitamente maiores que os momentos ruins, porque é uma equipe totalmente consagrada”.

De acordo com o treinador, o nível de tradição e a capacidade de formar campeões tornam as duas academias exemplos de excelência dentro do MMA brasileiro. Para Lima, a história das equipes fala por si só e mostra o impacto que ambas tiveram na consolidação do esporte no país.

“É que nem a Nova União. O que nós tivemos ontem, com a luta da Norma e da Ketlen… se enfrentaram as duas maiores equipes do Brasil. E não sou eu que estou falando, não. Não é achismo. É só você ver a história. Nova União e Chute Boxe são equipes que trouxeram seus cinturões criados em casa. Que equipe brasileira criou seu cinturão em casa? Chute Boxe e Nova União”.

O técnico ressaltou ainda que o legado dessas academias é resultado de um trabalho de longo prazo. Segundo ele, a dedicação em formar lutadores desde o início da carreira é o que diferencia as grandes equipes das demais.

“Que equipe tem o tempo que tem e, até hoje, está nas cabeças? Nova União e Chute Boxe. Que equipe conseguiu formar os seus atletas, que nem eu formei o Allan (Puro Osso), por exemplo, e que nem o Dedé (Pederneiras) formou o Aldo? É muito fácil falar: ‘Sou o campeão. Aqui do lado, fulano’. ‘O cara está há quanto tempo com você?’ ‘Dois anos’. Isso é criar um campeão? Então, a Nova União e a Chute Boxe são duas equipes totalmente consagradas”.

Menção honrosa

Durante a conversa, o head coach também fez questão de destacar o trabalho desenvolvido por Marcos ‘Parrumpinha’ da Matta com o campeão peso-mosca (57 kg) do UFC, Alexandre Pantoja. Para o treinador, essa parceria representa um exemplo de comprometimento e excelência no esporte.

“Também (tem o trabalho entre Parrumpinha e Pantoja). Isso é um trabalho lindo. Olha onde eles chegaram e onde estão. Pantoja é um cara que tinha que ser muito mais reconhecido, um cara que já defendeu cinturão aí, e os números dele falam por si só”.

Com anos de experiência à frente de uma das principais equipes do Brasil, Diego Lima reforçou que a força do MMA nacional está enraizada em projetos duradouros e consistentes. Ele acredita que o sucesso de equipes como a Chute Boxe e a Nova União é reflexo direto da lealdade, da continuidade e da formação de campeões “criados em casa” — fatores que, em sua visão, colocam ambas em um patamar histórico dentro do esporte.

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Natural do Rio de Janeiro, Geovanne Peçanha se formou em jornalismo na Facha (Faculdades Integradas Hélio Alonso). Com passagens por Lance!, CBF TV, FERJ e outros, é um fanático por esportes. Ex-praticante de Muay Thai, se apaixonou pelo MMA.

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