Após recuperar o cinturão do peso-mosca (57 kg) do Ultimate, em janeiro deste ano, Deiveson Figueiredo ainda não tem previsão e nem adversário para sua próxima apresentação na maior organização de MMA do mundo. Porém no que depender do brasileiro, ele vai enfrentar o neozelandês Kai Kara-France em sua defesa de título e, dessa maneira, não perdeu a chance de apimentar este possível confronto.
Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight (clique aqui), o ‘Deus da Guerra’, ciente das recentes declarações de Kara-France, elevou o tom e o clima de animosidade entre eles. O brasileiro adiantou que vai abusar das provocações direcionadas ao rival e não descartou até chegar às vias de fato com ele antes de subirem ao octógono.
“A gente vai trocar porrada até nos bastidores se eu encontrar com ele. Ele é um cara que vem querer fazer ‘trash talk’, vou fazer para cima dele e, se não tiver segurança para nos parar, a gente vai trocar porrada mesmo. O público do UFC quer essa rivalidade por trás e também em frente das câmeras para que dentro do octógono a gente possa resolver isso e dar um show para eles”, adiantou o competidor natural de Soure (PA).
Embora seja o campeão, Deiveson deixou em aberto a possibilidade de defender seu título na casa do adversário. O brasileiro admitiu que se sente confortável em atuar com a torcida contra e, por isso, aprovou a ideia de poder lutar na Nova Zelândia.
“(A luta) Ganharia muito mais ‘hype’ se fosse na Nova Zelândia. Se for um UFC lá vai bombar, quero até participar do pay-per-view. Quero conhecer a cidade e poder lutar em um card com o (Israel) Adesanya, Kamaru Usman. Seria muito show. Eu gosto (da torcida contra). A galera vaiando e pego isso como uma calmaria para minha alma para dar o show que eu gosto. Gosto da plateia batendo palma após eu fazer um trabalho bem feito. Entrar na cidade do cara como azarão e sair como campeão”, finalizou o lutador
No MMA profissional desde 2012, Deiveson Figueiredo, de 32 anos, soma 21 vitórias, sendo 17 pela via rápida (nocaute ou finalização), duas derrotas e um empate na modalidade. O paraense estreou no Ultimate em 2017 e, dentro do octógono mais famoso do mundo, possui dez triunfos, dois reveses e um empate.