Após perder o cinturão do peso-mosca (57 kg), em junho deste ano, Deiveson Figueiredo vai ter a oportunidade de retomar sua coroa diante do seu último algoz. No dia 22 de janeiro de 2022, o brasileiro mede forças diante de Brandon Moreno, no UFC 270, ainda sem local definido. No entanto, mesmo antes de encarar o mexicano, o ‘Deus da Guerra’ já pensa na sua defesa de título e tem em um compatriota seu grande alvo.
Antes de Deiveson receber sua nova chance, Alexandre Pantoja era o favorito para enfrentar Moreno. Porém o atleta natural de Arraial do Cabo (RJ) passou por uma cirurgia no joelho e não teve condições de se apresentar na data programada. Por isso, ‘Daico’, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, já adiantou que gostaria de dar a chance ao compatriota de brigar pelo posto mais alto da divisão, mas sob uma condição.
Caso os brasileiros se enfrentem, esse duelo vai marcar uma revanche. Em 2019, Deiveson e Pantoja já mediram forças pelo Ultimate, com vitória do paraense por pontos.
“Ele é um garoto que merece. Eu ganhei dele na nossa primeira luta e vejo que está com muita sede de lutar pelo cinturão. Ele só tem que vender mais a luta. Vi o (Henry) Cejudo dando uma criticada construtiva nele sobre isso. Ele é muito calado. Tem que vender. Ele fazendo isso, a gente vai lutar. Mas se ficar em silêncio, vou escolher outro que venda mais que ele”, afirmou o ‘Deus da Guerra’, antes de completar.
“Se ele ficar quieto, eu mudo de ideia. O negócio hoje em dia é marketing, é vender a luta. Quem sabe rola até um pay per view para a gente. Agora que vou morar lá fora, vou fazer meu marketing para arrancar a cabeça de todo mundo”, concluiu o paraense.
Deiveson Figueiredo, de 32 anos, atualmente se encontra em primeiro lugar no ranking da categoria, abaixo apenas do campeão Brandon Moreno. Seu cartel no MMA é composto por 20 triunfos, sendo 17 pela via rápida, duas derrotas, um empate e suas maiores vitórias foram diante de Alexandre Pantoja e Joseph Benavidez (duas vezes).
Alexandre Pantoja compete no MMA profissional desde 2007, mas chegou ao UFC dez anos depois. Na sua carreira, o brasileiro venceu 24 lutas e perdeu cinco vezes. A sua última apresentação aconteceu em agosto deste ano, quando superou Brandon Royval.