Superados os fantasmas do COVID-19 e da pesagem oficial do terceiro evento do UFC na ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU), Deiveson Figueiredo pôde finalmente respirar aliviado. Em entrevista coletiva realizada na sexta-feira, o brasileiro – que encara Joseph Benavidez neste sábado (18), pelo título peso-mosca (57 kg) do Ultimate – celebrou a superação dos obstáculos e prometeu levar o cinturão para o Brasil.
Após testar positivo para COVID-19 na véspera do embarque para Abu Dhabi, Deiveson, que já havia sido infectado pelo coronavírus dois meses antes, precisou provar que estava limpo e que se tratava de um resultado ‘falso positivo’. O atraso no cronograma ampliou ainda a preocupação com o corte de peso, já que no primeiro combate contra Benavidez, em fevereiro deste ano, o paraense não pôde ser coroado como novo campeão dos moscas, mesmo com a vitória, por ter falhado na balança. Com as dúvidas sanadas, ‘Deus da Guerra’, como é conhecido, aliviou a pressão que tinha sobre suas costas.
“Estou bem aliviado, já com a barriga cheia, já me alimentei. E o COVID-19 passou, agora eu estou limpo, com a saúde 100%, e pronto para dar um show amanhã”, prometeu Deiveson, antes de comentar sobre a dificuldade extra no corte de peso, provocada pelo teste falso positivo para coronavírus e o atraso de sua chegada nos Emirados Árabes Unidos.
“Fiquei bem focado. Para quem já viveu altos e baixos na vida, nada se torna difícil. Eu usei essa complicação (como motivação) para baixar de peso, tanto que eu bati o peso fácil. Provei para a galera que eu sou profissional. Vim para bater o peso e vou levar o meu cinturão comigo”, contou.
Aos 32 anos, Deiveson Figueiredo soma 18 vitórias e apenas uma derrota em sua carreira no MMA profissional. Por sua vez, Joseph Benavidez, de 35 anos, acumula 28 triunfos e seis reveses em seu cartel. Os dois se enfrentam na luta principal do evento do UFC marcado para este sábado, na Ilha da Luta, com o cinturão vago do peso-mosca em jogo.