Sem lutar desde 2017, Antônio Braga Neto parecia que tinha saído do UFC. No entanto, o brasileiro permanece no elenco da liga, tanto que volta a pisar no octógono mais famoso do mundo ainda neste ano. O faixa-preta de jiu-jitsu encara Deron Winn no dia 19 de dezembro, em evento que será realizado na cidade de Las Vegas (EUA).
Mesmo com seu retorno confirmado oficialmente, o brasileiro, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, não soube explicar o motivo de não ter sido cortado pela organização e agradeceu o suporte recebido durante todos esses anos. Além disso, o peso-médio (84 kg), que revelou ter mais uma luta no seu contrato, demonstrou confiança que essa boa relação pode lhe garantir a renovação do vínculo.
“No passado fiquei um tempo em Las Vegas e lá eles (UFC) me deram todo suporte que precisava. Acredito que o UFC confie no meu potencial como atleta, eu ainda tenho muita lenha pra queimar. Vou renovar (contrato) após essa luta. A minha relação com UFC é muito boa acredito que se fizer só o feijão com arroz e sair com a vitória vou ter mais uma oportunidade”, adiantou o brasileiro, que tem uma vitória e duas derrotas no UFC.
Com fome de lutas, Braga Neto não vê a hora de poder se apresentar novamente. Por isso, o brasileiro analisou como será seu embate diante de Winn. Ciente de que seu rival também tem como carro-chefe a luta agarrada, o faixa-preta de jiu-jitsu garantiu que não planeja evitar o jogo de solo e pretende impor sua especialidade.
“Vai ser um duelo do jiu-jitsu vs wrestling. Acredito que impondo meu jogo consiga sair vitorioso. Acredito nisso sempre e procuro sempre mostrar o jiu-jitsu. Vou para ganhar seja como for. Em pé ou no chão, por cima ou por baixo. Vou pra acabar com a luta o mais rápido possível. Vou para sair na porrada, impor meu jogo e finalizar”, afirmou.
Braga Neto atua pelo UFC desde 2013, mas realizou apenas três combates nos sete anos na organização. Após estrear com vitória sobre Anthony Smith, o brasileiro sofreu duas derrotas seguidas, para Clint Hester e Trevin Giles, respectivamente. Bicampeão mundial de jiu-jitsu, o capixaba soma nove triunfos, sendo sete por finalização, três reveses e um ‘no contest’ (luta sem resultado) em sua carreira no MMA profissional.